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Postada em 06/11/2019 23:17 | Por Agência Alagoas

Governadores do NE voltam a manifestar preocupação com manchas de petróleo

Durante reunião, eles cobraram do Governo Federal o cumprimento efetivo do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo
Durante a reunião, foi apresentado um balanço geral das ações desenvolvidas nos estados nordestinos - Foto: Agência Alagoas

Durante reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, realizada na tarde desta quarta-feira (6) no Palácio do Campo das Princesas, em Recife (PE), os governadores da região manifestaram preocupação com a falta de celeridade no processo de combate e contenção às manchas de petróleo cru por parte do Governo Federal.

Em carta divulgada ao final da reunião, eles cobraram do Governo Federal o cumprimento efetivo do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo. Para os governadores, os procedimentos ainda não foram colocados em prática em sua plenitude e exigiram providências urgentes da União.

"É fundamental que se identifique a quantidade e de onde vem o óleo, que atinge nossas praias, mangues e rios, para auxiliar os Estados a enfrentarem esse desastre ambiental sem precedentes e reduzir ao máximo os impactos", afirmou o governador de Alagoas, Renan Filho.

Durante a reunião, foi apresentado um balanço geral das ações desenvolvidas nos estados nordestinos. Os governadores cobraram, mais uma vez, a atuação integrada e obstinada do Governo Federal na resolução do "gravíssimo crime ambiental".

Eles destacaram o trabalho conjunto executado pelos Estados nordestinos e o compartilhamento de informações para o enfrentamento ao maior desastre ambiental da história do litoral brasileiro. "São mais de 5 mil toneladas de óleo que foram recolhidas das praias e rios em todo o Nordeste", recordou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Consórcio

Os governadores destacaram, ainda, que a conclusão da primeira licitação na área de saúde, que está em curso e foi planejada e organizada por meio do Consórcio Nordeste, aponta para uma redução de aproximadamente 30% nos valores obtidos, gerando uma economia de R$ 48,8 milhões através da compra coletiva de medicamentos.

"Isso mostra que essa unidade e essa forma de gestão do Consórcio já têm surtido resultados importantes", destacou Paulo Câmara.

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