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Postada em 26/07/2022 09:56 | Atualizada em 26/07/2022 09:57 | Por R7

Nova carteira de identidade começa a ser emitida só com o CPF; RG deixará de existir

Com objetivo de unificar o documento no país e evitar fraudes, a medida começa pelo estado do Rio Grande do Sul
Nova carteira de identidade trará o número do CPF e não mais o RG - Foto: Divulgação

A nova carteira de identidade começa a ser emitida nesta terça-feira (26) somente com o número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como registro geral, único e válido para todo o país. O documento não terá mais o número do RG (Registro Geral), que deixará de existir.

A CIN (Carteira de Identidade Nacional) será emitida primeiro no estado do Rio Grande do Sul. Em agosto, o documento também será emitido no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná, que participam do pojeto-piloto. Já os outros estados terão até março de 2023 para iniciar a emissão.

A principal diferença é o número do documento, que, na CIN, passa a ser o do CPF. Atualmente cada estado emite o RG, o que pode possibilitar que um cidadão tenha vários números, um em cada região. Já o CPF é um único registro para todo o país.

"Isso acaba com a possibilidade de o cidadão ter até 27 RGs com numerações distintas. Além disso, permite que os institutos de identificação integrem suas bases e reduzam os riscos de fraudes", afirma a Receita Federal.

A troca do documento não será obrigatória, e a substituição poderá ser feita de forma gradual e gratuita. "As carteiras de identidade expedidas de acordo com os padrões anteriores permanecerão válidas pelo prazo de dez anos, até 29 de fevereiro de 2032", explica a Receita.

Os objetivos da medida são desburocratizar o acesso e unificar o número do documento dos cidadãos nos estados, para evitar fraudes. O novo modelo prevê a integração de diferentes órgãos, o que viabiliza a realização de consultas em bases de dados com unicidade de informações relativas aos cidadãos.

"Com a unificação da base de informações no Ministério da Justiça e Segurança Pública, os cidadãos terão os dados protegidos, podendo saber se alguém consultou as informações e por qual motivo. Isso também vale para quem precisar fazer a consulta, pois terá a segurança de uma base de dados confiável, validada por órgão federal. A nova identidade também proporcionará maior disponibilidade de serviços digitais ao cidadão brasileiro", afirma o Ministério da Justiça.

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