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Postada em 31/01/2019 14:34 | Atualizada em 01/02/2019 06:59 | Por Redação com EBC

Presidente Bolsonaro decide que militares vão entrar na reforma

Segundo Rogério Marinho, presidente deseja uma reforma com justiça social
Todos os segmentos da sociedade serão incluídos na reforma - Foto: Agência Brasil

O secretário da Previdência, Rogério Marinho, informou, na noite desta quarta-feira (30), que, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, todos os segmentos da sociedade serão incluídos na reforma previdenciária e que os militares também vão "entrar no processo". Segundo Marinho, governadores de pelo menos oito estados já se dirigiram a Brasília para oferecer apoio à reforma e expor a situação fiscal dos seus estados.

"As finanças públicas se deterioraram e também teve uma deterioração gradativa dos serviços públicos. Governadores passaram a ser gestores de folha de pagamento. O presidente Bolsonaro quer uma reforma com justiça social. É importante que essa rede de proteção social seja preservada. Quem tem menos, contribui menos e quem tem mais, contribui proporcionalmente mais. Nosso sistema é injutos e insustentável", disse.

A uma plateia de deputados e senadores recém-eleitos, durante evento do Instituto CEP Liderança Pública, realizado em Brasília, Marinho reforçou que a grande maioria da população se aposenta com pouco mais de um salário mínimo e pediu apoio aos parlamentares.

"Existem no Brasil pessoas que conquistaram privilégios e têm dificuldade de abrir mão desses privilégios. Mas o presidente (Jair Bolsonaro) determinou que todos têm que contribuir. Todos os segmentos. Ninguém vai ficar de fora. (A reforma) Vai levar em consideração todos os segmentos da sociedade brasileira".

O secretário afirmou ainda que o projeto da reforma deverá ser apresentado ao Congresso até o final de fevereiro.

"O parlamentar vai se sentir confortável em votar o projeto que diz respeito a todos os estados e municípios da Federação. O sentimento que os governadores têm é de que não é possível adiar a necessidade de fazer uma nova previdência no país".

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