A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), marcou 0,18% em novembro, o que representa o menor patamar do indicador para o mês desde 1998, portanto, há 18 anos. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (9).

Em novembro de 1998, o IPCA registrou queda de 0,12%. Em outubro, a inflação oficial havia marcado 0,26% — o menor nível para o mês desde 2000, portanto, há 16 anos.

A principal razão para a desaceleração dos preço foi o recuo dos preços de produtos e serviços de alimentação e bebidas. Em média, os preços nessa categoria diminuíram 0,2% no mês, com destaque para o feijão-carioca (queda de 17,5% no preço), tomate (15% mais barato), batata-inglesa (recuo de 8,2%), leite longa vida (7% mais em conta) e açaí (3,5 mais leve no bolso).

Por outro lado, impediram um recuo maior dos preços os grupos saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, habitação, comunicação e transportes. Os principais vilões foram a energia elétrica, uma vez que a bandeira tarifária aumentou; as multas de trânsito, 47,82% mais caras; e plano de saúde, também mais caro para os brasileiros em novembro.

Taxas Acumuladas
Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, a taxa de inflação acumulada é de 6,99% — abaixo dos 7,87% relativos ao ano encerrado em outubro. Já em 2016, ou seja, de janeiro a novembro, o acumulado está em 5,97%, bem abaixo dos 9,62% de igual período do ano anterior.

Do R7