Carla Salle está feliz da vida por ter ganhado a personagem Helô, da novela “Babilônia”. Em entrevista à colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, a morena afirma que o trabalho é “libertador” e que servirá para quebrar tabus.

Coloco para fora algo que eu não conseguiria na vida. A sociedade julga muito as atitudes dessas mulheres e isso faz com que, na hora de interpretar, eu queira me soltar totalmente. É muito divertido.

Segundo ela, até mesmo as cenas mais quentes são fáceis de gravar. Carla afirma que o trabalho da equipe de direção é essencial para deixar o ambiente tranquilo e adequado para a atuação.

Se for pela arte e tiver um valor, faço com o maior amor e a maior liberdade. Não tenho pudor para interpretar, mas isso não significa que eu não tenha pudores na vida, embora seja muito tranquila. Fui criada com três irmãos homens e nunca tive um lado muito menininha, cheia de vaidades. Sempre fui mais solta e livre.

Apesar de estar sempre cercada pelos homens da família, Carla – que está namorando o artista plástico Gian Luca Ewbank, irmão de Giovanna Ewbank – afirma que o único cuidado que tem quando o assunto é exposição do corpo na telinha é em relação ao pai. “Ele disse que prefere não assistir e pede para eu avisar. Fala: ‘Carla, minha filha, quando for forte demais para o papai, nem vou ver’. Todos os dias ligo para contar o que vai acontecer”, explica ela.

Com seu primeiro papel de destaque em uma novela, Carla pretende conquistar o público com sua personagem. “A história da Helô é forte. Ela sustenta uma mãe doente e não está trabalhando como garota de programa por prazer. Quer se apaixonar e ser amada. Apesar de tudo, tem um olhar romântico sobre a vida, um coração puro. Acho que as pessoas vão se identificar com ela. Espero que não julguem e sim, aceitem”, avalia.

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