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Postada em 08/07/2022 18:14 | Atualizada em 08/07/2022 18:18 | Por Folha Press

Sophia Abrahão diz sentir vergonha de já ter criticado movimento feminista

Ela conta que a leitura do livro "#Meu Amigo Secreto", do coletivo feminista Não me Kahlo, foi um divisor de águas na sua vida
Sophia Abrahão diz sentir vergonha de já ter criticado movimento feminista - Foto: Divulgação

Responsável por um clube de livros com 1.300 inscritos, a atriz Sophia Abrahão vai virar nome de Sala de Leitura em Pernambuco. O espaço é um projeto da ONG Água para Irmãos com Sede e será inaugurado na comunidade Lindolfo Silva, em Petrolina, no próximo dia 12, com a presença da atriz.
Sophia é embaixadora da entidade, que tem como foco principal levar água potável para famílias do sertão pernambucano. Durante a pandemia, o trabalho da ONG se expandiu com a doação de livros para crianças da região, o que resultou agora na sala com o nome da atriz.

"A gente fala muito do básico no Brasil. É um absurdo o que as pessoas passam sem água. Mas, se o básico puder vir agregado com cultura, com educação, com literatura, é algo a mais. E é isso o que a gente está tentando levar", diz a atriz. Na data da inauguração da Sala de Leitura, ela também fará entrega de água potável na região.

Sophia destaca o papel transformado dos livros. Ela, por exemplo, conta que a leitura do livro "#Meu Amigo Secreto", do coletivo feminista Não me Kahlo, foi um divisor de águas na sua vida.

"Eu era muito resistente em torno do movimento feminista. Não entendia. Achava que algumas pautas não me atingiam e também não tinha interesse em pesquisar". A partir da leitura da obra, Sophia diz que compreendeu que precisava se aprofundar no tema e "parar de reproduzir alguns tipos de comportamentos". "Eu trabalho desde os 13 anos, saí de casa aos 15 anos, mas tinha umas bobeiras como achar que o homem tinha que pagar a conta", afirma. "Eu tinha uns resquícios tão ultrapassados e incutidos em mim", completa. "Por muitas vezes, até criticava o movimento feminista. Hoje, eu olho com vergonha. Mas que bom que eu tive esse 'turning point' [virada] na minha vida", salienta.

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