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Justiça
Postada em 19/08/2021 18:46 | Por Daniel de Oliveira

Em 3 anos, Patrulha Maria da Penha garante proteção a mais de 1200 mulheres

Programa criado pelo Governo do Estado se tornou uma ferramenta importante no enfrentamento à violência doméstica e/ou familiar
Em 3 anos, Patrulha Maria da Penha garante proteção a mais de 1200 mulheres vítimas de violência em AL - Foto: Assessoria

Há três anos, as alagoanas ganharam um reforço importante no enfrentamento à violência contra a mulher: a Patrulha Maria da Penha (PMP). Desde então, o Governo do Estado – através das Secretarias da Mulher e dos Direitos Humanos (SEMUDH) e da Segurança Pública (SSP) – em conjunto com o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública de Alagoas garantiu proteção a mais de 1.200 mulheres vítimas de violência nas cidades de Maceió e Arapiraca.

Somente na capital alagoana, a PMP deu assistência e assegurou o direito de 861 mulheres até o momento. Destas, 457 estão sendo protegidas atualmente pela Patrulha e 453 tiveram as suas medidas encerradas. Já na cidade do Agreste, 346 mulheres foram atendidas ou seguem contando com o trabalho da equipe local.

Vale ressaltar que a função da Patrulha Maria da Penha consiste em executar e fiscalizar as Medidas Protetivas concedidas pelo Estado. A PMP tem sede no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), localizado no bairro da Jatiúca, em Maceió.

Para manter as mulheres vítimas de violência em segurança, a Patrulha Maria da Penha teve um papel essencial no afastamento dos seus agressores. Em pouco mais de três anos de atuação, foram efetuadas 115 prisões por descumprimento de decisões judiciais ou flagrante delito de violência física, sendo 93 em Maceió e 22 em Arapiraca.

Além disso, a PMP já efetuou mais de 14.358 atendimentos fiscalizatórios desde 2018. As visitas podem acontecer em qualquer lugar – na residência, no trabalho, na praça, entre outros -, garantindo assim o direito de segurança das assistidas.

“A Patrulha representa hoje a segurança da mulher que antes era presa não só no ciclo de violência, mas no próprio medo de não ser socorrida, de não ser acolhida ou cuidada. É um trabalho exemplar que vai além da parte técnica, e demonstra um olhar diferenciado para suas assistidas. É a humanização do atendimento por meio da segurança pública que garante esse sucesso contínuo demonstrado nos números da corporação, na capital e no interior. Hoje a população feminina confia que existe uma saída, e sabe que nós estamos trabalhamos diariamente em prol de um futuro melhor para todas elas”, ressaltou a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maria Silva.

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