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Justiça
Postada em 08/11/2023 18:23 | Atualizada em 09/11/2023 09:11 | Por Todo Segundo

Juiz concede prisão domiciliar a empresário que atropelou militares em Arapiraca

Empresário é réu por cinco crimes: homicídio, tentativa de homicídio, embriaguez ao volante, omissão de socorro e fuga do local do crime
Cibelly Barboza Soares e o noivo dela, Gheymison Nascimento Porto, foram atropelados na AL-220 - Foto: Reprodução

A Justiça de Alagoas concedeu nesta quarta-feira (08), prisão domiciliar ao empresário Edson Lopes da Rocha que atropelou e matou a policial militar Cibelly Barbosa, e deixou o noivo dela ferido, o também militar Gheymison Nascimento Porto, na AL-220, na zona rural de Arapiraca.

O empresário Edson Lopes da Rocha é réu por cinco crimes: homicídio, tentativa de homicídio, embriaguez ao volante, omissão de socorro e fuga do local do crime. A decisão do cumprimento de prisão domiciliar foi tomada pelo juiz Alberto de Almeida.

Na mesma decisão que autorizou a prisão domiciliar, o magistrado proibiu o réu de se pronunciar publicamente, por qualquer meio, sobre o caso até o fim do processo.

“Neste sentido, dada à informação a respeito do estado de saúde do denunciado Edson Lopes da Rocha, comprovado através de relatórios/atestados médicos, bem como reforçado nas imagens carreadas aos autos, reputo que o mesmo deverá cumprir o segregamento cautelar em regime domiciliar, como forma de se buscar de modo mais eficiente o tratamento e a cura para o mal de saúde do qual se encontra acometido”, cita o magistrado em trecho da decisão.

  • Recolhimento permanente em sua residência, de onde só poderá sair por meio de autorização judicial;
  • Uso de tornozeleira eletrônica; 
  • Proibição de manter contato e de se aproximar da vítima sobrevivente ou de qualquer pessoa da família das vítimas, bem como de testemunhas
  • Comparecimento em juízo uma vez por mês para informar e justificar atividades e comparecimento a todos os atos judiciais para os quais for intimado
  • Suspensão de permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor

O caso

Cibelly Barboza Soares, 31 anos, morreu de 14 de outubro após ser atropelada por uma caminhonete modelo L-220 em um trecho da rodovia AL-220, no Sítio Bom Jardim, zona rural de Arapiraca. Ela ainda foi socorrida para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA).

Já o noivo dela, Gheymison Nascimento Porto, também foi vítima do atropelamento. Ele recebeu alta médica, depois de passar 9 dias internado na unidade hospitalar.

Após o atropelamento, o motorista da caminhonete, fugiu do local, sem prestar socorro às vítimas. O momento do acidente foi registrado por uma câmera de videomonitoramento.

A militar estava na corporação há três anos e dava aulas no Colégio Militar de Arapiraca.

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