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Justiça
Postada em 07/04/2025 17:24 | Por Assessoria - MPE/AL

Réu vai a júri popular por feminicídio de Elizabeth Nascimento em Maceió

Vítima foi executado friamente em via pública, no bairro do Jacintinho
Elizabeth Nascimento foi executado friamente em via pública, no bairro do Jacintinho, em Maceió - Foto: Reprodução

Era para ser a comemoração da passagem de mais um ano, no entanto, Elizabeth Nascimento de Araújo só viveu até o meio-dia do dia 31 de dezembro de 2022. Vítima de um crime hediondo, um feminicídio, premeditado, executado friamente em via pública, no bairro do Jacintinho, em Maceió, quando o réu perseguiu a ex-companheira e, por motivo torpe, impossibilitando qualquer defesa, efetuou os disparos. O júri acontece nesta terça-feira, a partir das 8h, no Fórum desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, tendo como representante do Ministério Público de Alagoas (MPAL), e sustentando todas as qualificadoras, o promotor de Justiça Antônio Villas Boas.

Não há dúvidas para o MPAL de que o crime ocorreu em razão da vítima ser do sexo feminino, além de já estar caída ao chão, o que a tornou um alvo mais fácil.

“Estamos diante de uma estupidez, primeiro por se tratar de um homem que matou uma mulher, e essa mulher tendo sido sua companheira por muitos anos. Segundo, pela torpeza, ele decidir executá-la porque não aceitou pagar determinada quantia que havia imposto à dona Elizabeth, ou seja, matou por ambição, porque queria lucrar na divisão dos bens. Um crime ousado, em via pública, e depois que a vítima já havia caído, estava no chão totalmente indefesa, o que demonstra o teor de perversidade”, destaca o promotor Vilas Boas.

Consta na denúncia que vítima e réu mantiveram relacionamento amoroso por muito tempo e estavam separados há pouco tempo. O assassino não aceitava a separação e discordava, também, da repartição dos bens. “Pois a vítima não havia cedido à imposição que o denunciado lhe impôs de que ela teria que lhe pagar um valor por ele determinado”, diz o documento.

O crime

Elizabeth Nascimento de Araújo caminhava pela via pública, na Rua Cláudia, em frente ao Mercadinho do Povo, no bairro do Jacintinho, quando o denunciado surgiu inesperadamente em uma motocicleta, parou ao seu lado e tentou sacar uma arma de fogo.

A vítima ainda tentou impedir, no entanto, na disputa pela arma se desequilibrou e caiu, momento em que o criminoso se aproveitou da condição de impotência e desvantagem dela, desferiu os disparos e fugiu.

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