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Polícia
Postada em 25/06/2024 21:00 | Atualizada em 25/06/2024 21:13 | Por Todo Segundo

Crânio encontrado em São Paulo pode ser de alagoana morta pelo marido

Cabeça foi achada no mesmo bueiro onde o corpo de Carolina foi jogado, em Santa Bárbara d’Oeste
Alagoana Maria Carolina Almeida Vieira, 27 anos, que foi assassinada pelo marido em São Paulo - Foto: Divulgação

Um crânio encontrado na tarde da última da segunda-feira (24), pode ser da alagoana Maria Carolina Almeida Vieira, 27 anos, que foi assassinada e teve o corpo jogado em um bueiro no Jardim Pérola, em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo, em outubro do ano passado. A vítima era natural da cidade de São José da Tapera, Sertão de Alagoas.

De acordo com o que apurou o Portal Todo Segundo, junto a Polícia Civil paulista, o crânio foi encontrado por funcionários de uma concessionária de gás. A cabeça estava em uma caixa de telefonia dentro do mesmo bueiro, no cruzamento entre as ruas do Chá e do Couro.

O delegado do 2º Distrito Policial, Gabriel Fagundes, disse que pediu o confronto do exame de DNA com o material genético do corpo que a Polícia Civil já tem.

“O exame será realizado pela perícia criminal de São Paulo. Ainda não temos a previsão para o retorno do laudo. No entanto, tudo leva a crer que pertence à vítima de feminicídio [Maria Carolina]. No ano passado havia grande quantidade de água no local, quando foi localizado o corpo. Desta vez, a água já tinha escoado e ajudou na localização do crânio”, explicou.

O marido da vítima, José Albert Menezes, de anos 24, foi preso pela Polícia Civil dias depois da localização do corpo, em um hipermercado no mesmo bairro, onde trabalhava como repositor.

Segundo a polícia, o homem confessou que matou a vítima, na época com 27 anos, com um mata-leão e, durante a madrugada, jogou o corpo no bueiro.

Para  Arnaldo Canuto, pai de Maria Carolina, a nova notícia trouxe à tona a comovente história do crime bárbaro que chocou toda à família. Em uma conversa com a reportagem do Portal Todo Segundo, ele compartilhou sua jornada de dor, luta e esperança por justiça.

“É muito difícil não ter minha filha aqui. A Carolina era tudo para mim. Estamos vivendo o luto novamente. Isso é uma ferida que não sara. É ciclo que não fecha. A gente da família não vai descansar até que a justiça seja feita”, (sic). Disse.

A vereador por Santa Bárbara d’Oeste e Procuradora Especial da Mulher, Esther Moraes, gravou um vídeo e disse que segue acompanhando de perto o caso e que lutando por justiça. “A gente segue como Procuradora Especial da Mulher, como vereadora, como militante da causa, acompanhando de perto esse caso e lutando por JUSTIÇA”, (sic). Postou a parlamentar em sua página pessoal no Instagram.

Veja abaixo.

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