Da Assessoria

O bispo Dom Dulcênio Fontes de Matos recebeu nesta quarta-feira (29), o título de cidadão honorário de Palmeira dos Índios da Câmara Municipal de Vereadores. O título foi proposto em 2016, pelo então vereador Márcio Henrique, atual vice-prefeito do município, e acatado pelos outros membros da Casa. O religioso, que deixará Palmeira para se dedicar à Diocese de Campina Grande, na Paraíba, celebrará à noite, na Catedral, a última missa na cidade palmeirense, onde exerceu durante 11 anos as atividades religiosas.

O presidente da Câmara Júnior Miranda disse que a vinda do bispo a Palmeira trouxe um novo ânimo para o município. "Poderíamos fazer deste momento uma simples entrega de diploma, mas por cada palmeirense e ovelha que o senhor pôde pastorear aprendemos a admira-lo e pedimos que o senhor leve cada um de nós dentro de seu coração. Agradecemos por tudo o que o senhor fez por Palmeira”, disse o Júnior Miranda.

De acordo com o prefeito Júlio Cezar, Dom Dulcênio construiu uma relação de amor e respeito com o povo palmeirense. “Não é fácil governar e ser pastor de vidas. Dom Dulcênio construiu uma relação de carinho e respeito com o nosso povo e foi reconhecido por esta Casa, pelo então vereador Márcio Henrique, por mim e todos os vereadores. Palmeira ainda aproveita esta oportunidade para estar perto do senhor e sabemos que onde o senhor estiver vai lembrar de todos nós”, disse o prefeito.

E continuou. “À noite assistiremos à sua última missa e também estaremos em Campina Grande para prestigiar a sua chegada à cidade, pois sabemos que o senhor será feliz lá também. Dom Dulcênio não entrou apenas nas casas das pessoas, mas no coração de cada um. Peço que o senhor ore por cada um de nós e venha nos visitar para matar as saudades”, disse o prefeito.

Emocionado, Dom Dulcênio agradeceu o título recebido e destacou que vai levar o povo palmeirense por onde for. “Agradeço a todos os vereadores, ao Márcio Henrique que foi proponente do título, ao Júnior Miranda, em nome de todos os vereadores, e ao prefeito Júlio Cezar. Confesso que nunca precisei de algo nesta Casa que não fosse atendido. Nestes últimos dias, por onde ando, recebo palavras fortes de carinho e sensibilidade e tenho chorado muito por isso, pois é um momento especial. Agradeço muito o título, mas mesmo sem ele eu amei muito Palmeira dos Índios e cada um de vocês”, finalizou o bispo.