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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 11/02/2021 06:53 | Atualizada em 11/02/2021 07:02

ASA: Time joga "pro gasto", vence Jaciobá nos pênaltis e se classifica para a decisão

Empate por 1 a 1 no tempo normal e vitória alvinegra por 4 a 2 nas penalidades. Resultado leva o ASA à final da Copa Alagoas, para enfrentar o Coruripe.
Foto: Assessoria/FAF

 A "regrinha" da quarta partida em diante chegou. Momento que se pode analisar de forma mais profunda e crítica.

Expectativas foram criadas para esse jogo. E com elas a espera pela evolução, sobretudo, no aspecto técnico do time do ASA. Porém, nada feito. Mais uma vez o rendimento não foi dos melhores - para não dizer decepcionante.

O jogo:

Um início de partida com o Jaciobá atacando e criando chances. Postura ofensiva que fez com que chances aparecessem logo de cara. E que talvez, fez o ASA ficar acuado. O time azulino conseguia ser compacto em sua marcação e rápido nas suas transições ofensivas. Já o ASA, mostrou o mesmo problema de não conseguir ter a bola no meio de campo e consequentemente iniciar as jogadas de forma mais lúcida, para possíveis conclusões.

O Jaciobá abriu o placar aos 10 minutos - e mesmo assim manteve sua maneira de jogar. Por outro lado, o time alvinegro errava passes, era lento em suas transições e espaçado. A harmonia de setores deu lugar a desorganização tática.

Outro ponto a ser citado, mais uma vez: equívoco do técnico Lorival Santos ao escalar a equipe. Aos 30 minutos queimou duas mudanças. Escancarando uma ideia que não deu certo. Pois quando tal situação acontece, é porque algo de errado - notoriamente.

No segundo tempo, o ASA foi outro. Com algumas mudanças para dar velocidade, o time mudou a atitude e teve um pouco mais de volume de jogo - apesar da mesma falta de eficiência para criar situações. O Jaciobá se mantinha na mesma disposição tática e com a mesma ideia de jogo. Até que aos 17 minutos, o time alvinegro chegou ao empate em cobrança de pênalti de Edson Kapa.

A partir daí, o jogo começou a ter outro ritmo. Muito franco, aberto e corrido. Com várias possibilidades de contra-ataque para as duas equipes. No entanto, era muito mais transpiração que inspiração. E foi essa a tônica da segunda etapa, até o fim da partida.

Nos pênaltis, o Jaciobá foi pífio. Perdendo de cara suas duas primeiras cobranças (uma defesa do goleiro Dida). Já o ASA teve a competência de converter todas as suas cobranças e assim, chegar à final da Copa Alagoas.

Fazendo uma breve análise do time do ASA, dá para perceber várias deficiências. Principalmente no setor de meio de campo, que interfere piamente no ataque.

Falta intensidade. A lentidão para fazer as transições faz com que o adversário fique confortável em seu modo ou postura tática. É um time que ainda não tem uma dinâmica necessária para o meio de campo tenha lucidez para criar - a mesma lacuna já citada.

A disposição tática do ASA, com relação a compactação, em meu ver, ainda é falha. Os setores ficam espaçados, fazendo com que as ligações diretas sejam "armas" que não tenham tanto êxito. Fazendo com que o ataque seja pouco - ou quase nada - municiado. Já que não há infiltrações, triangulações e jogadas de profundidade.

Em resumo, foi uma classificação que "deu pro gasto". E que também mostra que o time necessita urgentemente melhor. Caso queira almejar algo melhor na temporada. Porque até agora, se mostrou limitado.

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