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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 29/01/2021 08:52 | Atualizada em 29/01/2021 08:53

LIBERTADORES: Um clássico, seu "apogeu" e a busca pela 'Glória Eterna'

Palmeiras e Santos se enfrentam na final, em jogo único, neste sábado, às17h (horário de Brasília), no Maracanã.

 O Clássico da Saudade nunca esteve tão presente - e no presente. Em momento e sentimentos.

Palmeiras e Santos, que se enfrentam desde 1915, chegam no auge do confronto. De lá para cá foram 330 partidas. Com 138 vitórias alviverdes, 105 alvinegras e 87 empates. Outra curiosidade: entre Paulistão e Copa do Brasil, as últimas cinco decisões foram decididas nos pênaltis.

No entanto, acredito que esse seja o maior confronto e mais importante confronto de ambos. Me desculpem Pelé e Ademir da Guia; e tantos outros craques que fizeram do clássico um espetáculo. Mas o peso de uma Libertadores, no Maracanã, pesa.


O jogo/opinião:


As semelhanças dos times são notáveis. Inclusive no atual momento de oscilação vindo das últimas partidas. Algo até natural; pois sabemos onde estava a cabeça dos ambos.

Começando pelo Palmeiras, de Abel Ferreira. O verdão tem sua verticalidade como principal arma. É um time que não precisa de muita posse de bola para chegar ao gol adversário e com isso, utiliza poucos toques na bola para tal ação.

Tem a organização tática, também, como ponto positivo. As variações dentro do sistema permitem ao Palmeiras essa solidez, principalmente na parte defensiva. Além das mudanças e transições para o ataque. Hoje, é um time que atacando em bloco, com aproximação e triangulações é muito perigoso.

Os pontos negativos: o time alviverde tem certa dificuldade quando é pressionado na saída de bola; fator que faz seu meio de campo ser pouco eficiente - já que os 'chutões' não deixam a bola circular nos meias. Tem também as chances desperdiçadas em todos os jogos - sendo pouco cirúrgico - e um certo problema na bola aérea.

O Santos de Cuca tem como trunfo principal a organização tática. É um time muito sólido naquilo que tem como proposta de jogo. Consegue variar seus ataques pelos três setores (direito, esquerdo e centro). Consegue, também, variações defensivas. Tanto para sair jogando, quanto propriamente dito para defender.

Há um ponto que o Santos leva ligeira vantagem do Palmeiras. A parte individual. O Peixe tem dois jogadores (Marinho e Soteldo) que flutuam bastante e que têm o drible. O famoso 'um pra um' que quebra linhas defensivas. Uma arma em tanto, num jogo tão decisivo.

Citando os pontos negativos do Peixe, um me chama atenção. Os espaços dados nas costas dos laterais quando o time ataca - um deficiência que o Palmeiras explora bem. Outro fator é a oscilação na partida; pois em determinados momentos o time fica disperso. Além da dificuldade quando tem um adversário que marque forte e em cima.

Em resumo, é como citei, um confronto análogo. Comparando todas as características, são "quase" iguais.

Mas, com tanta semelhança, o que pode ser primordial para a conquista do título?

É clichê, mas a parada que fala sobre não haver favoritismo em clássico é muito bem empregada no jogo. Principalmente por tudo que envolve de importância, atmosfera, dimensão e magnitude em uma Taça Libertadores.

Porém, que tiver mais concentrado, aplicado e intenso, terá grandes chances de vencer. Tudo isso aliado, principalmente, a coragem de jogar. De fazer tudo aquilo que faz naturalmente, mas lógico, com responsabilidade.

E que se torne eterno àquele que merecer a glória.

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