Manter ou mexer? Eis a questão.

O ASA estreia pelo Brasileiro da Série D contra o Sergipe. A partida acontece sábado (27), às 16h, na Arena Batistão, em Aracaju.

A diretoria alvinegra promoveu uma reformulação no elenco; foram 11 desligamentos e nove contratações. Algumas delas chegam com status de titular, como o zagueiro Hítalo Rogério e o meia Léo Cereja. No entanto, não há certeza dos jogadores estarem no '11 inicial' já de início.

Em meu ponto de vista, diferente dos último anos, o time chega com um padrão de jogo bem definido através dos conceitos de seu treinador e a rápida assimilação dos jogadores. E vem daí o fator principal para a criação de dúvidas diante de possíveis substituições para o primeiro jogo da Série D.

Achar um encaixe tático no futebol é sempre muito complexo. Demanda tempo, muito trabalho de campo e a compreensão do atleta a partir das ideias que estão sendo transmitidas.

Hoje o ASA conta com um perfil. Um time que utiliza o 4-3-1-2, com movimentos coordenados e suas variações dentro dos momentos dos jogos. Foi desta maneira que o time conseguiu evoluir e ascender no Campeonato Alagoano até chegar à final.

Com a chegada de novos jogadores, o técnico Rodrigo Fonseca ganhou opções e alternativas para mudar ou ajustar seu sistema tático dependendo das circunstâncias ou estratégias. Através, especialmente da condição de qualificação e não apenas por meio de quantificar que foi aplicada pelo clube.

Então, por coerência e acompanhando as falas de Fonseca, pelo menos para início de Série D, creio que o comandante alvinegro não fará nenhuma mudança. Uma vez que o time que encerrou o Campeonato Alagoano demonstrou evolução e desenvolvimento tático.

Mesmo assim, caso haja alguma troca, deve ser mínima. Ou nada.