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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 11/10/2019 07:58 | Atualizada em 11/10/2019 08:06

SELEÇÃO: O melhor futebol, que se tornou um dos melhores negócios do mundo

Nos últimos anos, a Seleção Brasileira se tornou um belo lugar para se fazer dinheiro.

Se a Seleção Brasileira estivesse na uma bolsa de valores, seria o lugar ideal para se investir.

O futebol que não agrada e não evolui há vários anos. Resultados poucos significativos. E muito, mas muito dinheiro envolvido.

No último amistoso, em Cingapura, um futebol pobre, num país rico.

Para ilustrar o contexto, eu explico. Cingapura é o 4º país mais rico do mundo, de acordo com o poder de compra de seus habitantes, segundo a Economist Intelligence Unit, unidade da revista britânica Economist. Na ilha, a cada 100 habitantes, 1 é milionário. Então, não é difícil ver Ferraris e mais Ferraris pelas ruas.

A "Pérola da Ásia" é uma produtora de milionários. E um dos países mais caros de se viver.

Ilustrado? Agora voltemos a nossa Seleção.

Os amistosos do Brasil são organizados pela Pitch Internacional, empresa que compõe a Dalla Al Baraka, da Arábia Saudita. A parceria com a CBF foi firmada em 2006 e renovada em 2012, na gestão de Ricardo Teixeira. O novo contrato vai até o 2022, ano de Copa.


De lá para cá, nós vimos jogos em diversos países. Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Arábia Saudita, Austrália, China, África, entre outros. Com uma particularidade entre eles: o poder econômico. Coincidência? Não sei. Dissertem.

Foram amistosos contra seleções sem expressão no cenário do futebol, convocações no mínimo "estranhas", horários de jogos bizarros (um deles, a meia noite no horário de Brasília) e partidas em lugares exóticos. Ou seja: "os fins justificam os meios" ou o lucro.

Com todo esse negócio envolvido e lucrativo, um "alguém" saiu perdendo: o nosso futebol.

O nível técnico não é o mesmo e os resultados, idem. Um total afastamento do torcedor brasileiro aconteceu e está acontecendo, por conta da pouca valorização para com seu próprio povo. Tudo isso por conta dos fatores citados. Aquele amor pela Seleção está acabando e isso é notório. Geral que ganha, outros que perdem. E assim seguimos.

No país do futebol, que virou a Seleção dos negócios. Muito, mas muito lucrativos.

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