Jogar, vencer e manter a liderança. Esses devem ser o objetivos.

Após uma excelente vitória no clássico, o ASA recebe mais um visitante indigesto.

O histórico do confronto é favorável ao time arapiraquense. Desde 2012, foram 15 jogos (todos pelo Campeonato Alagoano). São 9 vitórias do ASA, 4 empates e 2 vitórias do CEO. A última vez que os dois se enfrentaram foi ano passado, um 2 a 2, no Estádio Edson Matias, em Olho D'Água das Flores.

Uma curiosidade é que as duas vitórias do CEO neste confronto e no período citado, foram justamente em Arapiraca. Outros 2 empates, também aconteceram no Municipal.

A manutenção da liderança da competição estará em jogo. O ASA é o líder com 4 pontos em dois jogos e o CEO, o vice com 3, também em 2 jogos.

Para a partida o técnico Maurílio Silva relacionou 21 jogadores e não deve fazer mudanças com relação ao time que venceu o clássico contra o CSE. Caso não mude, o time deve ir a campo com: Gideão; Apodi, Jobert, Ricardo Lucena e William; D. Camilo, Gaúcho, Lucas Freire, João Paulo, Júnior e Reinaldo Alagoano.

A expectativa da parte do ASA, é de que o time possa evoluir, principalmente na parte técnica. Porém, acredito que um adversário, que não é o CEO, possa atrapalhar: o cansaço.

O curtíssimo período de descanso de uma partida para outra poderá ser um problema. Pelo fato da parte física ainda não está no seu nível ideal. Aliás, seria impossível está, com apenas um dia de descanso. Mas, é o que temos, para um calendário louco, bizarro e bagunçado.

Na última partida, a parte tática teve evolução. A defesa estava sólida, com uma boa compactação e recomposição rápida. Porém, a parte de criação ainda preocupa, em meu ver. O ASA não consegue criar situações e usa de lentidão em determinados momentos da partida, principalmente em suas transições. Deixando assim o seu ataque sem municiamento.

Outros fatores importantes, se não os mais, são a apatia e a baixa na intensidade que apareceram em alguns períodos nessas últimas duas partidas. Como se o time estivesse na quinta marcha e diminuísse para a segunda ou até a primeira.

São aspectos a serem melhorados, sim, logicamente. E serão, necessariamente. Com o passar dos jogos, o ritmo de jogo aparecendo e o entrosamento aumentando, vejo um time com totais condições de evoluir.

Chega agora o período que eu chamo de "análise profunda". Que é quando se inicia o período onde dá para "saber" o real potencial que uma equipe poderá mostrar, chegar e proporcionar. Entre o terceiro, quarto e quinto jogo de início de uma determinada temporada.

Portanto, aguardemos a tão sonhada e falada evolução. Acredito que aconteça e caso se concretize, um passo enorme será dado para a manutenção da liderança e para uma possível classificação.