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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 26/01/2024 18:38 | Atualizada em 26/01/2024 18:42

ANÁLISE: CSE 2 X 0 ASA - A eficiência tática venceu o baixo nível de atuação

Meio-campista Edinho marcou os gols da equipe tricolor
Edinho, jogador do CSE - Foto: CSE - ASCOM

Vitória tricolor no 'Clássico do Interior'.

Antes de tudo, inclusive, considero ASA e CSE um clássico. Evidentemente porque o confronto reúne todos os elementos pertinentes e históricos para ser considerado e definido desta maneira.

A partida válida pela 2ª rodada do Campeonato Alagoano trazia situações distintas paras as duas equipes. O CSE buscava reablitação após perder o primeiro jogo e vivia a pressão por uma vitória. Já o ASA buscava mais três pontos para se manter 100% no torneio.

O técnico Rodrigo Fonseca promoveu algumas mexidas na equipe, no entanto, a principal delas foi no aspecto tático. A equipe tricolor foi montada num 4-1-4-1. Murillo era o primeiro homem à frente da zaga; Claudevan e Trindade centralizavam na segunda linha; Edinho foi posicionado aberto pela direita com liberdade de jogar por dentro, Grafite era o ponta pela esquerda; e Tito o centroavante.

Já o ASA manteve o time do último jogo, montado no 4-2-3-1.

Na fase defensiva o CSE utilizou duas linhas de quatro, trazendo os blocos para as faixas média e baixa.

O plano de jogo tricolor foi não pressionar a saída de bola e combater da intermediária para trás. Fazendo com que a equipe alvinegra ficasse encaixotada no setor de meio e não conseguisse fazer os movimentos de infiltração e ultrapassagem. Além disso, dentro da estratégia estava a transição ofensiva rápida - foi assim que saiu o primeiro gol, inclusive.

Esta consistência tática fez com que o ASA não produzisse quase nada durante a partida.

O time alvinegro era lento na construção e não conseguia progredir para finalizar as jogadas. A dinâmica de movimentação foi totalmente abaixo do que já foi desempenhado. Além disso, o baixo nível de atuação interferiram nos aspectos individuais e consequentemente coletivo - já que um potencializa o outro.

A equipe do técnico Leandro Sena tornou-se previsível e pouco agressiva, diante de um adversário que teve muita organização e estabilidade tática. Além disso, o CSE foi eficiente quando conseguiu criar através de sua estratégia. Materializando o clichê de que "clássico se decide em detalhe".

Portanto, apesar do baixo nível técnico do confronto, venceu quem teve mais eficácia em executar aquilo que foi planejado. 

E o CSE segue sendo uma pedra incômoda no sapato do ASA neste período recente.

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