A eleição para o executivo em Palmeira continua indefinida. Isto é de fácil compreensão. A verificação se constatou pelo resultado da última pesquisa realizada pelo Ibrape.

Na última eleição para prefeito, Mosabele Ribeiro obteve 13 mil votos, ficou então com um percentual do eleitorado de quase 37%. Nesta última pesquisa registrada no cartório eleitoral (TRE), seu percentual é de 32%. O que significa dizer que, passaram-se quase 4 anos e seu percentual continua praticamente o mesmo. Aliás, não teve nenhum crescimento. Isso levando-se em consideração o aparente apoio já declarado da deputada Ângela Garrote. Conclui-se então que a eleição continua indefinida.

Se observarmos a soma dos demais pretensos candidatos, mais os indefinidos, verificamos facilmente que não existe favorito. Nesse quadro, ainda tem que se considerar a aceitação do prefeito Júlio Cézar que é altíssima e que ele ainda não apresentou seu candidato.

Pelos números até agora conhecidos, a possibilidade de Júlio Cézar fazer o sucessor é alta. Se o nome for bom e ele abraçar a candidatura, o resultado tem muita chance de ser positivo. Contudo, vamos aguardar o anúncio do nome escolhido, mas, se subestimar a inteligência popular e lançar um poste, não quebrará a lenda de que, em Palmeira, prefeito não elege prefeito. Tudo pode acontecer!

Se o nome escolhido for de boa aceitação popular, se o atual prefeito se dispuser a entrar em campo, o quadro pode lhe ser favorável. Não se pode desconsiderar que na última eleição para deputado estadual, conseguiu transferir 10 mil votos para sua esposa Karla Cavalcante, enquanto Mosabele Ribeiro, obteve 6 mil votos.

Caso o candidato de Júlio Cézar seja o mesmo do governador, com a inteligência e estratégia eleitoral de Marcelo Victor, as chances serão ampliadas. Não esquecer de que o sucesso de uma eleição majoritária é a soma das lideranças e a aceitação popular do candidato, equação que pode garantir o sucesso de qualquer eleição.

Quem será o candidato que vai somar mais? Só saberemos ano que vem. Até lá, só nos resta esperar.

Francisco de França - Advogado