Seis jogos, três deles como titular, em quase quatro meses de clube e a terceira lesão. O momento de Carlos Alberto no Figueirense é delicado e mais uma vez o meia vira desfalque. Em função de um estiramento de grau dois na coxa, o jogador para por até quatro semanas, e o Alvinegro tenta entender a situação.

Após a avaliação do novo problema, o departamento de futebol se juntou aos outros setores do clube para avaliar o caso de Carlos Alberto. De acordo com Cleber Giglio, superintendente de esportes, a avaliação é de que o processo de treinos e prevenção foi correto e que uma conversa com o meia pode ser uma saída para buscar uma solução.

- Infelizmente a lesão foi mais uma surpresa, mais uma decepção com o processo, não com o jogador, e vai ter que ficar fora. A gente não fica parado, toda vez que tem isso senta com preparador, fisiologia, o grupo de trabalho e tenta entender erro onde não existe. O trabalho foi adequado, a carga correta, os controles todos foram bem executados, mas aconteceu mais uma lesão. Vamos tratar, tentar entender melhor isso, trocar informação e entender o que pode acontecer – explicou Giglio.

De acordo com Cleber, é inegável a perda do Figueirense sem o jogador e o sentimento de que em campo poderia ser peça decisiva. Contudo, a permanência de Carlos Alberto no grupo traz um reflexo positivo, garante o dirigente.

- Frustração não sei se é a palavra indicada e pode ser que eu Não encontre a palavra correta. Não sei se é ansiedade, frustração, pena. Só podemos elogiar ele no trabalho, ele é um cara que não poupa, está sempre se doando e a palavra certa eu não sei. Mas que ele faz uma falta dentro de campo é falta. Ele jogando ou não jogando, é um cara extremamente positivo no vestiário e quanto mais a gente tiver ele inserido no dia a dia é a melhor coisa.

Do Globo Esporte