O ex-companheiro acusado de assassinar a gari Adjane Araújo da Silva, 38 anos, foi preso na noite do último sábado (2) após denúncias anônimas que indicaram seu paradeiro. A prisão foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas.

O homem, identificado apenas como Elias até o momento, foi detido enquanto retornava à residência onde morava em Teotônio Vilela, com a intenção de recolher pertences e fugir do estado. Durante a abordagem, os policiais encontraram com ele a arma utilizada no crime.

Em depoimento, Elias confessou ter cometido o feminicídio, que ocorreu no dia 31 de julho, no município do interior de Alagoas. Segundo as investigações, o assassinato foi brutal e premeditado: Adjane foi atingida por um disparo à queima-roupa na nuca e, após cair, sofreu mais dois tiros na cabeça.

A prisão foi fruto de uma ação conjunta entre a Delegacia de Homicídios da 6ª região, coordenada pelo delegado Flávio Dutra; a Unidade de Atendimento ao Local de Crime 3 (UALC 3), sob os delegados Esron Pinho e Douglas Rocha; a 10ª Companhia Independente da Polícia Militar; e a Guarda Municipal de Teotônio Vilela.

Informações preliminares da investigação indicam que o relacionamento entre Elias e Adjane era recente e marcado por episódios de agressividade. O suspeito teria demonstrado ciúmes doentio, chegando a agredir a vítima em outras ocasiões.

Atualmente, Elias está sob custódia da Polícia Civil e à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação para apurar todas as circunstâncias do crime e garantir justiça à vítima.