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Postada em 18/09/2019 21:37 | Atualizada em 18/09/2019 21:46 | Por Todo Segundo com o site A Tribuna

Acusado de matar suplente de vereador em Arapiraca nega participação no crime

Cleber José foi preso na manhã quarta-feira (18), em Praia Grande, região metropolitana da Baixada Santista, estado de São Paulo
Cleber José teve prisão decretada, mas alega não ter participação no crime - Foto: Divulgação / Polícia Civil / SP

O jovem Cleber José de Sousa Braga Junior, 23 anos, acusado de participar do assassinato a facadas do professor e suplente de vereador Vandiele da Silva Araújo Rocha, 41, em agosto deste ano, na cidade de Arapiraca, negou sua participação e revelou detalhes de crime a imprensa paulista.

Após ser preso em Praia Grande, região metropolitana da Baixada Santista, estado de São Paulo, Cleber disse que dois dias após o crime, cometido na casa da vítima, fugiu de Arapiraca Maceió. Depois foi para Praia Grande e se refugiou na casa de tios.

Com antecedente criminal por tráfico de drogas quando adulto e passagem por porte ilegal de arma de fogo na época de adolescente, Cleber negou envolvimento na morte de Vandieli em entrevista exclusiva para o site A Tribuna.

Segundo o rapaz, ele não conhecia a vítima, vendo-a pela primeira vez na loja de conveniência de um posto de combustíveis na data do homicídio. Na ocasião, Cleber estava com o amigo Wallaph Magno de Almeida de Souza, de 25 anos, o outro acusado do crime.

“A gente bebia e a vítima apareceu lá no posto e começou a beber conosco. Depois, ela nos convidou para tomar umas na casa dela, comprando mais três litros de vodca”, narrou Cleber. No imóvel, o suplente de vereador ligou o som e começou a assar carne na churrasqueira, ainda de acordo com Cleber, que lhe pediu para tomar banho, “porque a cachaça tava me pegando (sic)”.

Ao sair do banheiro, Cleber disse que viu Wallaph sobre a vítima, esfaqueando-a no pescoço e alegando que ela “pegou nas partes íntimas dele”. O rapaz capturado nesta quarta declarou que o amigo ameaçou matá-lo, caso Cleber fosse preso e o denunciasse.

O professor foi encontrado morto com uma faca cravada no pescoço. Inicialmente, suspeitava-se de latrocínio, porque o Volkswagen Up da vítima foi levado. O carro foi localizado incendiado no município de Igaci, a 31 quilômetros de Arapiraca. Cleber também negou o roubo, justificando que o veículo foi usado com o propósito de fuga e para atrapalhar as investigações com a falsa impressão de assalto.

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