A Comissão de Bem Estar Animal da OAB/AL recebeu um vídeo denúncia que circulava no Grupo Propet, onde protetores se uniram para cobrar providências das autoridades e notificação da Comissão pelo crime praticado. De acordo com testemunhas e provas em três vídeos de dias diferentes, os espancamentos eram constantes em horários diversos.

A Comissão com apoio de ativistas e de policiais de Rádiopatrulha, acionou o Batalhão de Polícia Ambiental, obtendo todo suporte na averiguação do crime de maus tratos contra os animais. No local, foi observado as condições precárias, relatos de populares de que o animal era surrado todos os dias e também a confissão do denunciado de que açoitava os animais.

De acordo com a presidente da Comissão, Rosana Jambo, foi observado e também assumido pelo denunciado que o animal espancado era deixado preso em uma corda que não lhe permitia sequer se deitar dado a curta extensão da corda sem possibilitar mobilidade e descanso. "O animal mais espancado era uma cadela, encontrada acuada chegando a urinar com a aproximação do denunciado. Os outros dois estavam repletos de marcas no corpo, abaixo do peso, com carrapatos e com forte odor que pressupunha falta de higiene com os animais. O local tinha ração espalhada no chão molhado, sem sinais de água para os animais beberem", concluiu.

Ainda de acordo com Rosana Jambo, vizinhos que vinham testemunhando as agressões ficaram aliviados com a retirada dos cães da situação de violência, sabendo que todos terão a chance de serem adotados responsavelmente, cuidados e respeitados em uma nova vida livre de agressões.

O Projeto Acolher recebeu os animais para os devidos cuidados. O agressor passará por uma audiência na OAB/AL para se responsabilizar pelos danos causados aos mesmos e o caso também será encaminhado a polícia para lavratura do TCO e encaminhado ao juizado criminal.