Do Todo Segundo

Um laudo parcial do Instituto Médico-Legal (IML) de Maceió confirmou no fim da tarde desta terça-feira (14), que a jovem Débora Ísis de Gouveia,18 anos, havia entrado em óbito há mais de 48 horas. O órgão não divulgou a causa da morte.

De acordo o Delegado Manoel Wanderley, titular do 12ª Distrito Policial, o caso ocorreu em Rio Largo, e apesar da jovem ter sido declarada morta no domingo, a mãe dela se recusava a enterrá-la por acreditar que a filha ainda estivesse viva.

A jovem deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) no dia 6 de novembro com infecção urinária. O problema de saúde se agravou e ela teve uma infecção nos rins e precisou ser transferida. Dois dias depois, ela deu entrada em um hospital particular. No domingo (12), a jovem foi dada como morta, mas a mãe dele pediu que fosse feito um novo exame.

A justificativa dos parentes é que ela não apresentava características de um cadáver, como a temperatura e a rigidez. Além disso, eles alegavam existir um histórico de catalepsia na família, uma doença em que o coração para de bater por algumas horas e retorna a funcionar, dando a falsa impressão de que a pessoa morreu de um mal súbito.

Veja na íntegra a nota divulgada pelo IML:

O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima informa que após realização de exame de necropsia ficou confirmada a morte da jovem Débora Isis Mendes de Gouveia, 18 anos de idade.

No exame de necropsia realizado pela perita médica legista Magda Vilela ficou constatado que a vítima estava morta há mais de 48 horas.

O laudo cadavérico completo, com todas as informações sobre a causa da morte, será encaminhado para o 12° Distrito Policial de Rio Largo no prazo de 10 dias úteis.

O corpo Débora Isis foi liberado para sepultamento.