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Polícia
Postada em 25/08/2016 12:20 | Atualizada em 25/08/2016 22:12 | Por Todo Segundo

Preso por estupro avô que mantinha a própria neta como esposa

Em troca do silêncio da menina, ele dava diversos presentes a neta que morava com ele em Craíbas, diz PC
Preso por estupro avô que mantinha a própria neta como esposa - Foto: Assessoria
Da Assessoria

Policiais civis do 62° Distrito Policial do município de Craíbas, com apoio de agentes da Delegacia Regional de Arapiraca (4ª DRP), sob o comando do delegado Gustavo Xavier, prenderam no inicio da manhã desta quinta-feira (25),  no Umbuzeiro, Otacílio Palmeira Terto, 57 anos, acusado de ter praticado crime de estupro de vulnerável.

De acordo com o chefe de operações da 4ª DRP, agente Jarlam, Otacílio cometia o crime contra sua neta, de 14 anos de idade, que morava com ele, na cidade de Craíbas.

De acordo com as investigações, a neta do denunciado, com quem reside atualmente, mantinha relações sexuais com o avô em troca de presentes e privilégios oferecidos por ele. Otacílio Palmeira teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Alberto de Almeida, da 1ª Vara da Infância da Comarca de Arapiraca.

“A genitora da vítima, Maria Aparecida da Silva, denunciou o crime à autoridade policial, afirmando que a filha vinha sofrendo abusos sexuais por parte do avô, mas tinha medo de revelar a verdade para não perder os privilégios proporcionados pelo acusado, o qual já a presenteou com uma motocicleta, um notebook, celular, roupas caras, internet exclusiva no quarto, quarto este feito somente para uso dela, dentre outros”, disse o chefe de operações.

A mãe da criança disse ainda, em depoimento, que todas segundas-feiras, pela manhã, o acusado levava a neta para a cidade de Arapiraca, só retornando no final da tarde, além de manter um ciúme doentio pela menina.

Segundo informações policiais, após uma discussão com a genitora, depois de receber mais um presente, a vítima foi residir definitivamente na caso do avô, levando todas as suas roupas.

Após a realização de exame de corpo de delito, constatou-se a materialidade do crime, confirmando-se a prática da conjunção carnal.
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