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Polícia
Postada em 15/08/2020 10:41 | Atualizada em 15/08/2020 10:51 | Por Todo Segundo

Relatórios vazios do 10ºBPM dificultam trabalho da imprensa

Profissionais da imprensa vem tendo dificuldades de informar a sociedade a verdade dos fatos policiais em Palmeira
Relatórios vazios do 10ºBPM dificultam trabalho da imprensa em Palmeira - Foto: Arquivo / Todo Segundo

O relatório diário das ocorrências registradas pelo 10º Batalhão de Polícia Militar (10º BPM) de Palmeira dos Índios, tem dificultado o trabalho da imprensa local.

Com um histórico vazio e muitas vezes confuso, sem ter a quem recorrer, os profissionais da imprensa tem relatado, que vem encontrando dificuldades quando o assunto é informar a sociedade sobre a verdade dos fatos policiais.

O último relatório enviado a imprensa neste sábado (15), através de e-mail, que diz que: A GUARNIÇÃO COMPARECEU NA SEDE DO CISP/MARIBONDO RELATANDO QUE SEGUIA VIAGEM A CIDADE DE SANTANA DO IPANEMA QUANDO NO TREVO QUE DÁ ACESSO A VILA APARECIDA FOI ABORDADO POR 02 (DOIS) HOMENS EM UMA MOTO HONDA BROZ DE COR VERMELHA, QUE APONTARAM UMA ARMA DE FOGO E ANUNCIARAM O ASSALTO. OS MELIANTES LEVARAM O VEÍCULO (UM HONDA/CITY DE COR PRATA E PLACA: NMC4964) E SEGUIRAM EM DIREÇÃO A VILA APARECIDA.

A dúvida é a seguinte: A guarnição foi a vítima? os policiais estavam em (UM HONDA/CITY) e não em uma viatura? era um homem ou uma mulher que conduzia o carro?, afinal quem foi a vítima?. Pois bem, como sempre fazemos na tentativa de levar a informação de forma correta, nossa reportagem entrou em contato via telefone com o Copom do 10º BPM, mas o atendente não soube informar à dúvida em questão. “Estou por fora desse assunto”, respondeu.

Outro fator que, nos últimos meses, vem dificultando o relacionamento do 10º BPM com a imprensa local, reside a forma de tratamento por parte de alguns membros de guarnições para com os profissionais da categoria. Exemplificamos: no local de um homicídio; profissionais da imprensa tem sido constrangidos ao ponto de alguns PMs dificultarem o acesso a informação, além da forma grosseira na tentativa de intimidar os repórteres no exercício de sua profissão.

O bom repórter policial, assim como o bom policial, trabalha com suas fontes que são preservadas com amparo no devido e necessário sigilo profissional e, não raras vezes, o brilhante repórter policial tem como fonte um brilhante policial. Quando temos essa comunhão de capacidade e compromisso ético, um não atrapalha o outro, a sociedade é corretamente informada e a transparência e a verdade transbordam.

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