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Postada em 25/01/2017 23:23 | Atualizada em 25/01/2017 23:28 | Por Todo Segundo

Sefaz identifica empresa laranja após fiscalização de rotina no estado

Irregularidade foi constatada durante descarga de 30 toneladas de arroz em estabelecimento de Maceió
Sefaz identifica empresa laranja após fiscalização de rotina no estado - Foto: Ascom/Sefaz
Da Ascom / Sefaz

Uma ação rotineira de fiscalização da volante Região Norte, a Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz/AL) identificou um carregamento com 30 toneladas de arroz vindo de Arapiraca com destino a uma empresa fictícia de Maceió.

A mercadoria estava sendo descarregada em um estabelecimento no bairro da Levada, em Maceió, mas apresentava documento fiscal inidôneo, que apontava como destino uma empresa fictícia instalada no Benedito Bentes.

Após verificar a irregularidade, a equipe de fiscalização buscou informações sobre a empresa citada e constatou que o negócio já havia adquirido mais de R$ 7 milhões em mercadorias, mas, desde sua abertura, em 2015, nunca emitiu qualquer nota de venda.

“Verificamos que a empresa foi aberta em fevereiro de 2015 e, em quase dois anos de funcionamento, sua arrecadação é de menos de R$ 10, enquanto a entrada de mercadorias já se aproxima dos R$ 7 milhões”, ressaltou um fiscal da Secretaria da Fazenda.

Além do levantamento acerca das informações fiscais da empresa, a equipe se dirigiu ao endereço constante no Cadastro de Contribuintes do Estado de Alagoas (Caceal) e verificou que o local abriga imóveis residenciais sem qualquer porte para a aquisição e armazenamento do volume milionário de mercadorias.

Como explicou o superintendente da Receita Estadual, Francisco Suruagy, a Sefaz irá desconsiderar a operação e iniciar auditoria fisco-contábil da empresa referente aos últimos cinco anos.

“Faremos o levantamento detalhado de todas as informações relacionadas à empresa, cumprindo nossa atuação firme, incisiva e constante direcionada aos maus comerciantes que insistem em se valer de práticas ilegais e que prejudicam aos bons pagadores de impostos”, concluiu Suruagy.
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