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Alagoas
Postada em 14/08/2018 10:02 | Atualizada em 14/08/2018 10:18 | Por Todo Segundo

Caso UPA: paciente vítima de negligência médica segue na UTI em estado grave

Com Traumatismo Craniano, Tomé foi confundido por médica da UPA com sintomas de embriaguez
Vítima segue na UTI, do Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca - Foto: Divulgação

O paciente José Wellington Tomé, vítima de atropelamento em Palmeira dos Índios, segue internado na Unidade de Tratamento Intensivo – UTI, do Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. Segundo último boletim divulgado, ele está sedado e entubado em estado grave.

De acordo com uma sobrinha da vítima, Tomé deu entrada, na noite do último sábado (11), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios, desacordado e teria esperado aproximadamente 15 horas, aguardando atendimento em uma maca.

A denunciante alega ainda, que uma médica da UPA, relatou que seu tio apresentava sintomas de embriaguez e o caso era apenas de escoriações, mas após o paciente ser transferido para o Hospital Regional Santa Rita, foi constatado Traumatismo Craniano Encefálico.

Em seguida, o paciente foi transferido para o Hospital de Emergência Drº Daniel Houly, em Arapiraca, onde após novos exames foi constatado que, além do Traumatismo Craniano, havia fraturas em sete costelas, um dos pulmões perfurado, e ainda hemorragia dentro do tórax.

A família afirmou ainda que Wellington permanece em estado grave, intubado e em coma no Hospital de Emergência. Revoltados com o erro grave da UPA de Palmeira dos Índios, a família informou que vai registrar o caso na Polícia Civil e denunciar á médica no Conselho Regional de Medicina (CREMAL) e no Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL).

Prefeito pede afastamento da médica

No início da tarde desta segunda-feira (13), o prefeito de Palmeira dos Índios, em exercício Márcio Henrique, solicitou ao Instituto Diva Alves do Brasil (IDAB), que administra a UPA, o afastamento da profissional, até que o processo seja apurado, e que o Instituto verifique também a capacidade técnica de todos os profissionais e envie os resultados à Comissão Permanente da prefeitura.

“A Comissão da Prefeitura fará a sua própria avaliação. Iremos avaliar também o relatório da sindicância. Depois enviaremos as nossas conclusões para o Conselho Regional de Medicina, e este avaliará se houve ou não negligência médica da parte da profissional”, informou o prefeito em exercício.

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