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Justiça
Postada em 19/12/2018 13:01 | Atualizada em 19/12/2018 13:10 | Por Todo Segundo

Caso “Mary Montilla”: MP diz que travesti foi morta sem chances de defesa

Durante julgamento, promotor pediu a condenação de “Carne Crua”, por homicídio duplamente qualificado
Promotor Sérgio Ricardo pede condenação de “Carne Crua”, por homicídio duplamente qualificado - Foto: William Krader / Todo Segundo

Durante o Júri Popular que está ocorrendo nesta quarta-feira (19), em Palmeira dos Índios, o Ministério Público pediu a condenação de Cícero Pereira dos Santos, vulgo “Carne Crua”, por homicídio duplamente qualificado. O réu é acusado de matar a travesti “Mary Montilla ou Peu”, 26 anos, a golpes de faca em agosto de 2017.

De acordo com o promotor Sérgio Ricardo, a travesti foi morta por motivo fútil e uso de tortura. “Mary Montilla ou Peu foi perseguida por Carne Crua que estava com a faca na mão e o enteado dele, Leandro Batista de Souza, a vítima chegou a cair por três vezes, na última vez que tropeçou, foi segurada por Leandro e assassinada de forma covarde e sem chance de defesa. O réu não tem a mínima condição de estar em meio a sociedade. Ele é réu confesso desde o início e tem que ser ressocializado e cumprir pena em regime fechado", afirmou.

O julgamento está acontecendo no auditório do Centro de Ensino Superior Cesmac Sertão, no bairro Vila Maria, e é conduzido pela juíza Carolina Sampaio Valões Rocha Andrade, titular da 4ª Criminal de Palmeira dos Índios. O julgamento começou com depoimentos de testemunhas de acusação. O primeiro a depor foi José Aparecido, proprietário do bar onde a confusão começou.

O enteado Leandro Batista de Souza, que teria segurado a vítima durante a agressão, também foi denunciado, mas não será julgado nesta quarta porque o seu processo foi desmembrado (separado) do de Cícero Pereira dos Santos.

O caso

"Mary Montilla ou Peu" foi morta por dois homens ao sair de um bar no bairro São Cristóvão, em Palmeira dos Índios, em agosto de 2017. Conforme relato de testemunhas à Polícia Militar, Mary Montilla saiu do estabelecimento e foi perseguida pelos algozes, que a atingiram com várias facadas pelo corpo, sendo dois na região do pescoço, com a vítima vindo a óbito no local da ocorrência.

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