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Justiça
Postada em 17/11/2025 17:59 | Atualizada em 17/11/2025 23:56 | Por Todo Segundo

Juíza mantém prisão da médica suspeita de matar ex-marido em Arapiraca

Magistrada da 15ª Vara Criminal determina prisão preventiva; médica será encaminhada ao Presídio
Caso Alan Carlos: Justiça decide manter Nádia Tamyres presa após audiência de custódia - Foto: Reprodução

A Justiça decidiu manter presa a médica Nádia Tamyres, suspeita de atirar e matar o ex-marido, o também médico Alan Carlos de Lima Cavalcante. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (17), no Fórum Jairon Maia Fernandes, em Maceió. A juíza Bruna Saback, da 15ª Vara Criminal, decretou a prisão preventiva, e Nádia será encaminhada ao Presídio Feminino Santa Luzia.

O crime aconteceu na tarde de domingo (16), em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Sítio Capim, zona rural de Arapiraca, no Agreste de Alagoas. Segundo as investigações iniciais, Alan Carlos foi atingido por disparos enquanto estava dentro de um carro. A ex-esposa foi detida logo após o ocorrido, ainda em Maceió, portando a arma utilizada.

Durante a audiência, a defesa de Nádia Tamyres sustentou que ela atirou para proteger a própria vida e a vida da filha do casal. Os advogados afirmaram que a médica acreditava estar diante de uma emboscada, relatando medo e afirmando que já utilizava arma com porte regularizado como medida de segurança pessoal.

Ainda segundo a defesa, o contexto do caso remonta a um ano e meio, quando Nádia teria denunciado o ex-companheiro por abuso de vulnerável contra a filha deles. Ela relatou à Justiça que conviveu com Alan por 22 anos e decidiu procurou a polícia ao perceber sinais de que a criança “poderia estar pedindo ajuda”. Funcionárias da casa e profissionais da escola também teriam apontado comportamentos suspeitos da criança, disse a suspeita.

A Polícia Civil segue investigando todas as circunstâncias que cercam o episódio. O inquérito deverá reunir provas, ouvir testemunhas e confrontar as versões apresentadas até o momento. Não há previsão para a conclusão do procedimento.

O caso segue causando forte repercussão no Agreste e em todo o estado, devido à gravidade das acusações e ao histórico do ex-casal, composto por dois profissionais conhecidos na área da saúde.

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