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Justiça
Postada em 16/11/2016 10:23 | Atualizada em 16/11/2016 17:00 | Por Todo Segundo

Justiça ouve hoje somente depoimentos de testemunhas da Taturana

Devido a ausência justificada por algumas testemunhas, magistrados decidiram adiar os depoimentos dos réus
Justiça ouve hoje somente depoimentos de testemunhas da Taturana - Foto: Assessoria
Do Todo Segundo

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) ouvi nesta quarta (16), apenas testemunhas da Operação Taturanana, na ação que investiga o esquema de fraude na folha de pagamento da Assembleia Legislativa Estadual (ALE).

De acordo com a assessoria de comunicação do (TJ/AL), devido a justificativa de algumas testemunhas, os juízes decidiram não ouvir os réus na audiência de hoje, e os depoimentos ficarão para uma nova data a ser marcada.

A audiência referente a um processo originário da "Operação Taturana", designada pelo Núcleo de Improbidade do TJ/AL não está sendo acompanhada pela imprensa”. Conforme informado à assessoria de Comunicação do órgão.

Na audiência de instrução, os réus devem apresentar as suas respectivas defesas. Já o Ministério Público Estadual vai reforçar a tese de acusação contra os parlamentares e ex-deputados. Pela denúncia do MPE, todos são acusados de se beneficiar do pagamento de salários de supostos servidores da Assembleia Legislativa.

De acordo com o processo que tramita no TJ/AL, os réus que serão ouvidos são os deputados Antônio Albuquerque (PTB), Edival Gaia (PSDB), o conselheiro afastado do Tribunal de Contas de Alagoas (TCE/AL), Cícero Amélio (PRTB), e o ex-deputados Nelito Gomes de Barros (PSDB), Maurício Tavares (PTB) e Cícero Ferro (PMN). Todos negam qualquer irregularidade.

A operação

A Operação Taturana, deflagrada em 2007, desbaratou um esquema envolvendo a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Conforme investigações da Polícia Federal (PF) e denúncias Ministério Público (MP), os acusados fizeram empréstimos pessoais junto a financeiras que eram pagos com verbas de gabinetes ou pela Mesa Diretora. A previsão é que cerca de R$ 300 milhões foram desviados dos cofres públicos com o esquema fraudulento.
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