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Justiça
Postada em 24/09/2018 16:39 | Atualizada em 24/09/2018 23:35 | Por Todo Segundo/ Ascom

MP pede prisão de estudante acusado de estelionato em Igaci

Após denúncia e investigação da Polícia Civil
Promotor de Justiça, Kleber Valadares, entende a necessidade de manter o mandado de prisão - Foto: Youtube.com

 O Ministério Publico do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da Promotoria de Justiça de Igaci, ofereceu, na última sexta-feira (21), denúncia, e pediu a manutenção de prisão preventiva, em desfavor da estudante de Direito, Thalsi Leite Vanderlei, por estelionato, tendo como vítimas 13 idosos daquele município.

De acordo com o promotor de Justiça, Kleber Valadares, usando de má-fé, a denunciada se passava por funcionária do Bradesco e fazia empréstimos em nome das vítimas, agindo em coluio com o primo João Vanderlei que disponibilizava uma de suas contas para as transferências ilícitas. O esquema teve início em março de 2017.

De acordo com as provas, colhidas após investigação da Polícia Civil, e que resultaram. A denuncia do Ministério Público, Thalsi Leite Vanderlei, com os empréstimos criminosos, usufruiu de mais de R$ 100 mil, deixando as vítimas.em.situação extremamente delicada .

“Ela utilizava a senha que o banco repassava para aos idosos e, pela internet, os valores creditados em suas contas eram transferidos para outras à disposição da acusada. Uma delas, a do primo”, explica o promotor de Justiça.

Também é imputado a Thalsi Vanderlei, o crime de lavagem de dinheiro, visto que, em mais de um ano do cometimento do crime de estelionato, ocultou origem, localização ou propriedade de bens, tendo a conivência do primo João Vanderlei, que é agiota.

“Em combinação com o João, ela fazia as transferências dos valores, que iam de 250 reais até 4 mil. A conta dele era utilizada para não levantar suspeita e, consequentemente, a cidadã fazer investimentos, a exemplo da compra de bens", ressalta Kleber Valadares.

Pelas provas, e sem argumentos para contrariar qualquer acusação, Thalsi assumiu o esquema criminoso. João, assumiu a disponibilidade da conta e, inclusive, teria afirmada em depoimento que a mesma havia sido bloqueada por tal motivo.

Diante dos fatos, crimes comprovados e assumidos pelos denunciados, o promotor de Justiça, Kleber Valadares, entende a necessidade de manter o mandado de prisão preventiva contra Thalsi Leite.

“Ela cometeu um crime grave, lesando financeiramente, por mais de um ano, pessoas idosas, carentes, leigas, que dependem exclusivamente do beneficio da aposentadoria. Em liberdade, entendemos que possa dar continuidade à prática criminosa”, afirma Kleber Valadares.

O Ministério Público também pede o sequestro dos bens dos denunciados. Thalsi, segundo Valadares, evadiu-se da cidade.

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