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Postada em 04/10/2023 15:44 | Por Assessoria - TJ/AL

Tacimara venceu o câncer de mama e hoje orienta outras mulheres

'Não deixe acontecer para se cuidar. Faça sempre consultas anuais e exames de mamografia e ultrassom. Isso pode fazer a diferença', reforçou a colaboradora do TJAL
Tacimara de Medeiros Fernandes venceu o câncer de mama e hoje orienta outras mulheres - Foto: Assessoria - TJ/AL

A história de Tacimara de Medeiros Fernandes, colaboradora do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), assemelha-se à história de muitas mulheres Brasil afora que descobrem alguma anormalidade na mama e que, ao investigar mais profundamente, são diagnosticadas com câncer de mama.

E neste mês de conscientização para detecção precoce do câncer de mama, a colaboradora contou um pouco sobre sua história e aproveitou para trazer orientações importantes que podem ajudar no diagnóstico e no tratamento precoce da doença.

Tacimara acordou, há um ano, sentindo uma dor muito forte na mama esquerda e que logo se espalhou pelo braço. "O braço começou a adormecer e, por um momento, achei que estava enfartando. Me acalmei. Comecei a apalpar a mama. Foi quanto senti um carocinho", recorda-se.

Ela conta que se desesperou e até pensou no pior, mas se acalmou e, no dia seguinte, foi ao Departamento de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) do TJAL.

"Busquei ajuda"

"Busquei ajuda", conta Tacimara. Ela saiu do DSQV com todos os pedidos de exame em mãos e "com duas opções: investigar e tratar ou ficar sofrendo sem tomar uma atitude", conta.

"Resolvi buscar tratamento, então fui logo fazer a mamografia. Fizemos biópsia e detectamos que era maligno. Fiquei muito angustiada porque o resultado deu uma alteração e a gente sempre tem aquele pensamento de que tudo será da pior forma, mas não adiantava desespero", disse a colaboradora.

Tacimara foi encaminhada para a cirurgia de mastectomia total da mama esquerda. Em nenhum momento - recorda-se - houve hesitação. "Só pensava em ficar curada".

Tumor não era agressivo

Após a mastectomia para eliminação de tumor que não era agressivo, Tacimara se submeteu à reconstrução mamária pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela não precisou se submeter à quimioterapia, nem à radioterapia. E um ano após a descoberta do câncer, voltou ao trabalho no Judiciário de Alagoas.

Grata a Deus e a todos que a ajudaram no caminho da cura, reconhece a importância de dar orientações a mulheres que, como ela, acham que não podem adoecer. “Não deixe acontecer para se cuidar. Faça sempre suas consultas anuais com a ginecologista e os exames de mamografia e ultrassom. Isso pode fazer a diferença”, avisa

Atualmente, ela "vive orientando" sua família e amigas a se cuidarem mais. Ela não tinha o hábito de ir a médicos e nem de se submeter a exames preventivos.

"Foi Deus que trouxe aquela dor naquele momento para que eu descobrisse logo a doença e pudesse tratar. Se não fosse isso, eu poderia ter descoberto tarde demais", salienta.

Gratidão aos colegas de trabalho

Muito emocionada, Tacimara também é só gratidão aos servidores da Corregedoria-Geral da Justiça, onde trabalhava quando deu início ao tratamento. "Todos ficaram muito preocupados comigo e não mediram esforços para me ajudar. Até uma ‘vaquinha’ foi feita para me ajudar a custear consultas e exames e, assim, começar o tratamento o mais breve possível".

Outubro Rosa no TJAL

A campanha do Outubro Rosa tem como objetivo o compartilhamento de informações sobre o câncer de mama promovendo a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) promoverá, no dia 23 de outubro, palestra acerca do tema com o mastologista Alexandre Calado. A ação, que será realizada no Pleno do TJAL, busca conscientizar as servidoras do Judiciário sobre a importância do acompanhamento médico periódico para a saúde da mulher.

A campanha é uma iniciativa da Secretaria Especial da Presidência, em parceria com a Diretoria de Comunicação (Dicom).

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