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Política
Postada em 06/10/2015 19:56 | Por Todo Segundo

Atendimentos no Hospital Regional Santa Rita beneficiam quem?

Em junho a Câmara de Vereadores convocou a população para uma Audiência Pública sobre crise administrativa e financeira
Atendimentos no Hospital Regional Santa Rita beneficiam quem? - Foto: Arquivo/Todo Segundo
Por Kleverson Levy

Questionei há algumas semanas na coluna do Jornal O Dia sobre a situação do Hospital Regional Santa Rita (HRSR).

Eis que recebi relatos de populares dizendo que o hospital é ( ou está sendo) usado para fins eleitoreiros. Sabe-se que 2015 faz prévia para a eleição de 2016.

Nos bastidores da política tudo acontece - por debaixo dos panos - em termos de acordos pela conquista de cadeiras na Câmara de Vereadores e do cargo de prefeito.

Na nota da coluna descrevi que - além da insatisfação de boa parte do funcionários com o atual provedor, o médico Pedro Gaia - haviam denúncias de que os atendimentos preferenciais para alguns pacientes estariam beneficiando alguém.

Quem?  Eu não sei!

Sei que no caso quem deve dar uma resposta à sociedade palmeirense e investigar são os nobres parlamentares da Câmara de Vereadores. Todos sabem que o hospital passa (ou passava?) por crise duas crises: financeira e administrativa.

Em junho deste ano a própria Câmara convocou a população para uma Audiência Pública com o objetivo de ajudar os gestores a superarem os problemas. A questão é que - infelizmente - a população não compareceu na sessão e apenas quatro vereadores (Júlio Cezar, Marta Gaia, Sheila Duarte e Agenor Leôncio) - estiverem presentes.

Por outro lado, a denúncia da cidadã foi a de que no HRSR "tiram pessoas (pacientes) da UTI sem a mínima condição de ir para o quarto e colocam pessoas que são deles". Quando a denunciante fala "deles" ela quis dizer de quem está na direção do hospital mandando e desmandando para se beneficiar futuramente (ou politicamente).

Diante do relato, vale lembrar que o papel dos vereadores palmeirenses ainda é legislar em prol da população. A Câmara palmeirense - se não for omissa - precisa ver "in loco" o que realmente acontece dentro da unidade hospitalar.

Todavia, principalmente, se algum membro da casa legislativa está sendo "agraciado" com os atendimentos prioritários.

Será?
Por fim, a Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira também deve agir no caso já que a maioria dos pacientes atendidos são do Sistema Único de Saúde (SUS) e, segundo o próprio provedor, "sob a orientação dos governos federal, estadual e municipal".

Contudo, no final do texto, fica o espaço para que alguém da direção do hospital se pronuncie sobre o fato. Aos vereadores, caso exista uma comissão de Saúde na Câmara, a resposta para toda população palmeirense.

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