Por Geovan Benjoino

O ex-candidato ao Governo de Alagoas jornalista e vereador Júlio Cesar, que obteve neste domingo dia cinco, 11.159 mil votos espontâneos do eleitorado de Palmeira dos Índios, recebeu credencial para concorrer à prefeitura do município em 2016.

Mesmo sem grupo e sem dinheiro, Júlio Cesar conquistou o segundo lugar ao superar em Palmeira dos Índios o veterano senador Benedito de Lira, que recebeu dos eleitores palmeirenses 5.838 votos contra 13.720 votos destinados a Renan Filho.

Fortalecido politicamente em virtude do resultado do processo eleitoral estadual, Júlio Cesar agora se prepara para enfrentar o desafio de disputar o cargo de prefeito de Palmeira dos Índios, um dos municípios mais cobiçados de Alagoas.

Vereador mais votado do município Xukuru-Kariri e habilidoso por excelência, Júlio Cesar tem dois anos para montar o quebra-cabeça do xadrez sucessório e, por meio do xeque-mate, conquistar o poder executivo de sua terra natal.

Não será fácil conquistar a prefeitura de Palmeira dos Índios, afinal, muitos concorrentes “poderosos” estão também se articulando para tal. Eles têm grupo e estrutura para “seduzirem” o eleitorado desprovido de senso crítico e consciência política.

Entretanto, 11.159 eleitores afirmaram que não fazem parte desse segmento e sinalizaram que querem caminhar com Júlio Cesar em 2016, independente de poder econômico, apadrinhamento político, arrumadinho ou coisa semelhante.

Quando um povo quer eleger determinado líder, em vão seus adversários conspiram contra ele. Isso é histórico, é fato.

O eleitorado já deu demonstração de independência e senso crítico ao eleger a professora Mazé prefeita de Palmeira dos Índios.

Nas pesquisas realizadas Mazé nem chegava a pontuar. Ela realizou uma campanha franciscana. E, solitária e calçada de havaianas percorreu casas visitando in loco as famílias palmeirenses, conversando e olhando olho-a-olho (é redundante, mas enfático) auscultando a alma das pessoas, sensibilizou um segmento que necessitava de conforto afetivo e esperança política.

Mazé acertou na “mosca” resgatando a autoestima do palmeirense. Pena que a administração posteriormente desviou-se do caminho proposto.