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Política
Postada em 21/10/2014 22:56 | Atualizada em 21/10/2014 23:11 | Por Todo Segundo

Fechamento de prefeituras tem objetivos eleitorais

Alegando queda no FPM vários prefeitos querem derrotar Dilma Rousseff
Fechamento de prefeituras tem objetivos eleitorais - Foto: Divulgação

Por Geovan Benjoino

Diversos prefeitos, estimulados pela presidência da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), iriam na última segunda-feira, 20, fechar as prefeituras em protesto contra a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), numa manobra contra o Governo Federal.

Especificamente, o movimento tem um objetivo: subtrair votos da presidente da República Dilma Rousseff, candidata à reeleição e, por consequência, favorecer Aécio Neves, elegendo presidente.

O Brasil não é o paraíso e Alagoas, que está inserida no contexto, também vive dificuldades, mas nada de sofrimento isolado, particular, especial. O mundo está tão interligado como um corpo humano, que um mal ocorrido em um determinado órgão é sentido imediatamente pelos demais órgãos que compõem toda estrutura corporal.

Os municípios alagoanos sentem as dificuldades naturais das vicissitudes da economia, mas sentem muito mais a incoerência e a hipocrisia de seus prefeitos, que pessoalmente ostentam riqueza e luxúria com suas respectivas famílias, geralmente transportadas por carros importados.

Não precisa ser doutor ou gênio, basta ter senso crítico para perceber a proposta político-eleitoral desse movimento. Repito: seus mentores querem derrubar a Dilma e eleger Aécio presidente da República tentando passar gato por lebre, afirmando que os municípios estão quebrados.

No dia que os municípios falirem, o Brasil quebra, vai à bancarrota. Aí, seria o caos. O mundo inteiro sentiria as nefastas consequências, iguais a um tsunami. Isso não vai acontecer.

Os prefeitos querem mais dinheiro, mais privilégios e mais mordomias.

Os gestores municipais alagoanos promovem barulho, empreendem choradeira teatral e sensacionalizam uma situação genérica, pois a mesma ocorre nos demais estados da Federação. O engraçado é que nenhum renuncia ao mandato.

Se administrar o município é estressante, é péssimo negócio, é tarefa impossível, então devolva a prefeitura para quem realmente quer enfrentar os desafios e superá-los.

Espernear, melodramatizar e fazer biquinho não é papel de prefeito.

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