Da Assessoria

Palmeira dos Índios completa neste sábado (20), mais um aniversário de emancipação política sem ter o que comemorar. Marcada pelo colapso econômico, a cidade não consegue crescer, gerar emprego ou atrair investidores como ocorreu anos atrás. "Não podemos desistir ou perder a esperança porque Palmeira vai se reerguer" disparou, Júlio Cezar.

"O palmeirense tem o brilho no olho de quem ama e se orgulha de sua terra. O sonho de viver numa cidade melhor e de oportunidades para sua gente. A maior obra de um governo não é o concreto, nem o cimento, mas o cuidado com as pessoas. Essa sim deve ser a principal obra de um governo" completou, Júlio.

No alto dos seus 127 anos Palmeira dos Índios, localizada entre as áreas de transição do Sertão, Zona da Mata e Agreste, enfrenta sérios desafios para retomar seu desenvolvimento econômico e social. Os últimos governos fracassaram nesta missão ao preterir fazer gestão a fazer política.

"Saímos da agenda econômica e cultural e aos poucos fomos sendo isolados. Por inabilidade, perdemos a capacidade de liderar a região política e economicamente. Cidade que não é visitada não é conhecida, portanto precisamos resgatar a força do comércio local, nossas tradições, atrair novos olhares, novos parceiros e mais investidores" defendeu.

Júlio Cezar sustenta que a autoestima do palmeirense nunca esteve tão em baixa. "Precisamos voltar a sorrir e acreditar que podemos superar nossos desafios. Mas, da forma que está posta aí absolutamente não temos o que comemorar" finalizou.