Por Kleverson Levy

O embate político pela prefeitura de Anadia terá grandes surpresas neste ano. O município sempre é lembrado por pleitos considerados "pesados" na disputa pelo Executivo municipal.

Se de um lado, o atual prefeito Paulo Dâmaso (PMDB) vai em busca da reeleição; do outro dois nomes podem se unir para derrotá-lo em outubro: o empresário Gabriel Jatobá (PSD) e o agropecuarista Celino Rocha (PDT).

Por enquanto, a lista dos pré-candidatos ao cargo de prefeitáveis permanece entre Dâmaso, Jatobá e Rocha. Os três têm lá suas aptidões, divergências, avaliações políticas e serviços prestados à população anadiense.

Paulo Dâmaso conta com os apoios do governador Renan Filho (PMDB), deputado Federal Pedro Vilela (PSDB) e do deputado estadual Gilvan Barros Filho (PSDB). Gabriel Jatobá terá Marx Beltrão (PMDB) e João Beltrão (PRTB) em defesa de sua candidatura. Já Celino Rocha tem laços políticos com os deputados Ronaldo Lessa (federal) e Galba Novaes (estadual), ambos do PDT.

Segundo fontes do blog, no município a ideia é formar um grande "Chapão Oposicionista" e montar um único palanque de oposição na briga pela prefeitura de Anadia. Alguns vereadores, inclusive, estão sendo "paquerados e sondados" para fazer parte dessa união.

Em conversação para uma candidatura forte contra Dâmaso, Jatobá e Rocha decidirão - após pesquisas internas e  reuniões com lideranças políticas - quem deverá ser o "cabeça de chapa".

O que se avalia, todavia, fora a união de todos os membros da oposição, é o andamento da gestão atual que em pouco tempo de mandato (dez meses) será o foco principal das discussões nos bastidores.

Rememorando: Paulo Dâmaso (antes e eleito pelo PSDB), foi o segundo colocado na eleição de 2012 e assumiu à prefeitura - em fevereiro de 2015 - no lugar do ex-prefeito cassado, Zé Augusto (PPS), acusado de uso da máquina pública durante o pleito eleitoral.

No meio político, portanto, entende-se que a questão de oposição dividida (pulverizada) é um prato cheio para a situação ter chances de vitória. Por fim, até lá - no dia da convenção, ainda teremos o Carnaval, a Semana Santa, o São João...

Será?

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