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Política
Postada em 10/01/2017 21:46 | Por Todo Segundo

Política de assistência à criança é tema de encontro em Palmeira

Encontro aconteceu hoje (10) pela manhã na Secretaria de Assistência Social e na Fundanor
Política de assistência à criança é tema de encontro em Palmeira - Foto: Assessoria
Da Assessoria

Com o intuito de fazer valer os direitos dos menos assistidos de Palmeira dos Índios, o prefeito Júlio Cezar participou de duas importantes reuniões hoje (10) com representantes de setores de assistencialismo do município. Na primeira reunião, o prefeito esteve na sede da Secretaria de Assistência Social, junto com a secretária Mônica Targino e funcionários do órgão.

Júlio Cezar assistiu a uma série de apresentações dos programas, projetos e benefícios ofertados pela Secretaria. Para serem incluídos nestes serviços, a família, a criança ou o adolescente, precisam se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais (Cad. Único) do município, que hoje tem 16. 549 inscritos.

O programa Bolsa Família, por exemplo, beneficia 9.712 famílias, enquanto o projeto Casa Viva atende 950 crianças em idade escolar. “É preciso que façamos um calendário com todas as atividades realizadas por essas crianças para que possamos integrá-las a projetos culturais. O nosso objetivo é promover ações para a população em situação vulnerável. Também queremos implantar um cursinho para os jovens carentes, que saem do ensino médio e não tem como pagar para enfrentar o Enem, e isso acaba sendo uma disputa injusta. Da mesma forma, estamos fazendo parcerias com o Sistema S (Senai, Sebrae, Sesc e Senac) para a realização de cursos profissionalizantes. Queremos pequenas ações, mas com grande impacto”, disse o prefeito Júlio.

Fundanor
Na Fundação de Amparo ao Menor (Fundanor) de Palmeira, o prefeito Júlio participou da segunda reunião do dia com a presidência da instituição, Ministério Público Estadual, Secretarias de Educação, de Saúde, de Assistência Social e Articulação Política para o fortalecimento e estreitamento dos laços entre o poder Executivo e os setores que atuam na Fundação.

De acordo com o promotor de Justiça Rogério Paranhos, o momento é de agradecimento a Deus e a todos os parceiros da Fundanor. “O trabalho da Fundanor é por vezes muito complexo e difícil, pois enfrentamos casos de pessoas que sofrem de abuso sexual, violência doméstica ou tentam suicídio. Mas esse é um momento histórico, de recomeço. Tivemos promessas não cumpridas, mas a Fundanor nunca fechou suas portas. Pelo contrário, a intenção é de que todos se sintam acolhidos. Todos estamos tomados de um novo momento, de união”, destacou o promotor.

Para o prefeito Júlio Cezar, o Ministério Público assombra o errado e estende a mão ao quem é certo. “Por isso, estendemos a mão e dizemos que não temos compromisso com o erro. O nosso compromisso é com o povo, que está desassistido. Lembro-me que, na década de 80, existiam uns ladrões que roubavam as madames nas feiras e a Fundanor cadastrou alguns meninos para fazer parte da polícia mirim. Lá naquele meio tinha um garoto chamado Júlio Cézar (eu). Então, a minha relação com a Fundanor é antiga. Temos uma renda per capita inferior a de muitos municípios alagoanos. Não geramos riquezas e se continuarmos assim, teremos que ter sempre que fazer ‘ a escolha de Sofia’, escolher a quem pagar e a quem não pagar. E isso não pode acontecer. Temos algumas ações que podem ser incorporadas à padaria da Fundanor, que precisa ser reativada. Se vamos dar a sopa, o pão vai junto. Se vamos dar o leite, o pão também deve ser dado, e vamos compra-lo da Fundanor. Os problemas da Fundanor são nossos também, por isso é importante a integração das Secretarias com a Fundação, para que todos trabalhem em conjunto. A minha missão é transformar Palmeira e só teremos mudança se considerarmos que a população, que merece ser assistida,  tem um governo que ajuda e uma Fundanor que ampara. A decisão de fazer parceria é nossa e esta já está formada”, afirmou o prefeito.
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