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Política
Postada em 15/07/2015 14:23 | Atualizada em 16/07/2015 00:42 | Por Todo Segundo

Renan diz que Senado estuda entrar no STF contra ação da PF

PF cumpriu mandados de busca e apreensão em casas de senadores. Renan diz que vai levar caso ao STF
Renan diz que Senado estuda entrar no STF contra ação da PF - Foto: Divulgação
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira (15) que a Casa estuda entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a atuação da Polícia Federal na Operação Politeia, que cumpriu mandados de busca e apreensão nesta terça (14) nas residências dos senadores Fernando Collor (PTB-AL), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI).

Em nota divulgada na tarde desta terça, a mesa diretora do Senado já havia contestado a entrada dos policiais em apartamentos funcionais de senadores. Após a execução de busca e apreensão no apartamento funcional de Collor, o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, acusou a corporação de ter invadido o apartamento. De acordo com Cascais, a PF descumpriu a resolução 40 do Senado e, além disso, não apresentou o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.

Nesta quarta, Renan voltou ao tema e disse que vai levar o assunto ao presidente do Supremo Tribunal Federal.

"Vou conversar com o presidente do Supremo [ministro Ricardo Lewandowski]. Eu estive lá conversando com ele sobre reforma política e vamos marcar para conversar. Já demos uma nota [sobre a operação]. Está sendo estudado [ingressar com uma ação no STF]. E pretendo [mencionar isso no encontro com Lewandowski]", disse.

Ao todo, a PF foi autorizada pelo STF a cumprir 53 mandados de busca e apreensão na operação Politeia. As autorizações foram dadas pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski em seis inquéritos do Supremo que investigam políticos suspeitos de envolvimento nos desvios de dinheiro da Petrobras por meio de contratos superfaturados.

Segundo a Polícia Federal, o objetivo da Politeia é evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados. As buscas ocorreram nas residências de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.

Do G1 DF
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