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Política
Postada em 20/04/2015 06:39 | Por Todo Segundo

Téo volta ao comando do PSDB e promete "liberar" Júlio Cezar

Ex-governador diz, aliás, que não deixou de participar do processo um dia sequer, depois que deixou o governo
Téo volta ao comando do PSDB e promete "liberar" Júlio Cezar - Foto: Divulgação
Por Edivaldo Junior

Teotonio Vilela Filho está, oficialmente, de volta a cena política. O ex-governador diz, aliás, que não deixou de participar do processo um dia sequer, depois que deixou o governo.

“Fiquei fora, realmente, por um período, logo após passar o cargo de governador para Renan Filho, para tratamento de saúde”, explica.

O que ele tem feito fora do Palácio dos Palmares? Vilela avisa que tem dedicado mais tempo à família e aos negócios pessoais (ele é sócio da Usina Seresta, entre outros negócios) e ajudado na defesa de uma política de recuperação do setor sucroalcooleiro.

A partir de junho deste ano, Téo assume oficialmente a presidência do PSDB alagoano (hoje é presidente de honra) e vai preparar o partido para as eleições de 2016. Antes disso, terá que resolver alguns “imbróglios”.

É o caso de Júlio Cezar, que foi oficialmente seu candidato a governador – há quem diga que ele, Vilela, tinha uma aliança ‘por baixo’ dos panos com Renan Calheiros para ajudar na eleição de Renan Filho-  em 2014.

Júlio Cezar mira a prefeitura de Palmeira dos Índios. Para chegar até lá – ou pelo menos tentar – ele tem dois caminhos: compor com o grupo do prefeito James Ribeiro (um tucano que segue a orientação do grupo de Renan Calheiros) ou romper em busca de voo próprio.

JC é considerado um “estranho” no ninho tucano palmeirense, mas por pouco tempo. Ele deixa o partido, até setembro deste próximo, sob risco de perder mandato de vereador no município, ou antes disso se for “liberado”.

O ex-governador  diz que vai conversar com JC e se não houver possibilidade de entendimento ele será liberado: “o Júlio é um amigo querido, gostaria que houvesse um entendimento lá em Palmeira dos Índios. Infelizmente não houve. Não vou prender ninguém, não vou forçar ninguém a ficar no partido”, pondera.

Vilela, é bom lembrar, teve o mesmo comportamento em relação a outros amigos, entre eles Alexandre Toledo e Inácio Loiola. Mas essa é outra história
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