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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 18/05/2024 10:19 | Atualizada em 18/05/2024 12:24

ASA mantém a cultura de não valorizar a base e time sub-20 vai “morar” em outra cidade

Campeonato Alagoano da categoria começa dia 25 de maio
Jogadores da base do ASA - Foto: Auditore Fotografias

 Sair de casa para "morar" em outro lugar.

Segundo informações, a equipe sub-20 do ASA mudará de sede e vai se instalar na cidade de Junqueiro. Em parceria com o município vizinho, os garotos utilizarão as instalações e estrutura para treinos, jogos e alojamento.

O elenco segue a preparação para o Campeonato Alagoano. A competição começa no dia 25 de maio e a 'tropinha do Gigante' estreia contra a equipe do Liga do Sertão, às 17h, em Capela.

De acordo com o que pude apurar, a saída se deu pela falta de sustentação para que haja uma preparação adequada para a disputa da competição. Entre local de treino, partidas etc.

Em meio a esta mudança, qual a mensagem que é passada? Por que é preciso uma categoria de base sair da sua cidade?

Certamente existe uma situação positiva neste cenário. Movimentos feitos para que os meninos tenham mais apoio, suporte e estrutura para desempenhar o trabalho. No mais, apenas isso.

O ASA, no âmbito geral da coisa, demonstra, aliás, escancara, mais uma vez, que faz pouco caso da sua base. Uma vez que, se é preciso mudar de lugar para ter o mínimo, é porque quem deveria se preocupar com todo o máximo não o fez. Ou pouco faz.

Um círculo vicioso que parece estar enraizado na instituição. Algo crônico que deixa enfermas todas as diretorias que passaram nos últimos anos. Embora exista uma certa visibilidade em alguns momentos - desde que o profissional não esteja jogando.

Infelizmente, existe indiferença quando o assunto é base no ASA. Com isso, o tempo passa e nenhum jogador sequer é revelado ou consegue se manter na equipe profissional. E assim o clube segue. Fazendo pouco caso de algo importante, dando valor quando não se tem o que fazer.

Tão cultural quanto atemporal. E assim o ASA segue ressignificando sua cultura se não valorizar a base.

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