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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 03/06/2024 12:30 | Atualizada em 03/06/2024 12:51

OPINIÃO: O técnico do ASA já pode pensar em utilizar um “camisa 10”

Equipe alvinegra é líder isolada no Grupo A4 do Brasileirão da Série D
Wescley, meio-campista do ASA - Foto: Auditore Fotografias

Consistência ao defender, dificuldades na fase ofensiva.

Após o empate por 0 a 0 contra o Retrô, o ASA voltou à liderança isolada do Grupo A4 da Série D; a equipe alvinegra tem 12 pontos e segue invicta na competição.

A partida contra a equipe pernambucana mostrou as duas nuances performáticas do Gigante. É um time organizado, compactado e consistente no momento sem a bola - ainda não sofreu gol jogando em casa -, mas tem dificuldades para criar e finalizar as jogadas na fase ofensiva.

Na partida contra o Retrô, o técnico Rodrigo Fonseca tentou algumas variações. Usou o atacante Grafite pelo lado esquerdo, centralizou mais o meia Wescley e deslocou Didira mais para o lado direito; fazendo basicamente um 4-1-4-1.

Em outro momento retornou na formação com os três volantes, formando o losango no meio, tendo mais uma vez Grafite pelo lado direito. Além da entrada do volante Colina, que mexeu no posicionamento da equipe sem mudar a estrutura do 4-3-2-1. Momento do jogo onde o time teve mais volume e domínio territorial.

A campanha do time e o cenário da tabela são indescritíveis. Tão quanto a afirmação de que na Série D não haverá espetáculo. No entanto, existe um desequilíbrio nas fases do jogo. Por isso, o desempenho e apresentações parecem não ser suficientes, tratando-se de uma evolução técnica.

Acredito que uma das alternativas é a utilização de um meia armador, articulador das jogadas. O cara do "último passe", da bola vertical que acha o atacante. 

O time alvinegro até consegue iniciar as jogadas, progredir, troca passes curtos,, mas tem dificuldades de definição no último terço do campo. A famosa "tomada de decisão" que por vezes torna-se pouco eficiente.

Creio que a entrada da figura do armador, sem mexer na estrutura do 4-3-1-2 seria uma possibilidade interessante. O time não perderia o padrão e sua configuração tática, e ganharia uma valência criativa a mais no meio-campo.

Exemplificando: Didira poderia ser o meia pela direita para ter um articulador mais centralizado, com Grafite pelo lado esquerdo de ataque e a manutenção de Wescley e Allef como volantes. Desse modo, o sistema tático seria mantido.

É claro que o técnico Rodrigo Fonseca, pela inteligência e leitura de jogo que tem, já deve ter detectado certas dificuldades na equipe. E acredito que esta poderia ser uma boa opção.

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