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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 18/06/2021 07:32 | Atualizada em 18/06/2021 07:33

SELEÇÃO BRASILEIRA: Neymar é ídolo. Quer queiram ou não

Após marcar um gol na vitória do Brasil contra o Peru, por 4 a 0, pela Copa América, Neymar chegou a marca de 68 gols pelo Brasil. Ficando apenas nove de alcançar Pelé, na artilharia da seleção.

A importância de Neymar na seleção brasileira é quase que vital. E ser contrário a isso, é quase que brigar com a realidade.

Convocado pela primeira vez em 2010, pelo até então técnico Mano Menezes, o atacante chegou ontem, no confronto contra o Peru, a marca de 107 partidas com a camisa amarelinha. Até o momento, são 68 gols marcados - apenas nove atrás de Pelé -, e 47 assistências. Além disso, conquistou a Copa das Confederações (2013) e a até então inédita medalha de ouro dos Jogos Olímpicos (2016), no Brasil.

Em números, relevância inquestionável. Em desempenho, representatividade indiscutível. Neymar, sem sombra de dúvidas, está na 'prateleira' dos grandes craques que já vestiram a camisa da seleção brasileira.

Sua longevidade na seleção trouxe inúmeros e distintos momentos. Bons e ruins; certos e incertos; questionáveis e criticáveis. No entanto, há de se ressaltar: se esconder das várias circunstâncias não fez ou faz parte da história do craque com a camisa do Brasil.

Então, com todo esse contexto, Neymar é ídolo?

Para mim, é claro que sim. Indubitavelmente. Pelos números e estatísticas - que não costumo brigar contra -, pela performace e por tudo aquilo que se transforma em fatos.

O camisa 10 consegue descrever em seu talento tudo aquilo que chamam e clamam sobre a "essência do futebol brasileiro". Do drible, da irreverência, do improviso, da coragem, da liderança espiritual e técnica, da molecagem, da capacidade de criar, do gol. Logo, ir de encontro a tais virtudes, é ser contrário ao próprio imaginário de "futebol perfeito".

No entanto, há quem discorde de tudo isso que foi citado. É legítimo. Incoerente, mas legítimo.

Principalmente quando, para comparar a importância do atacante, usam retóricas esquisitas e de pouco nexo - a mais corriqueira, sobre Copa do Mundo. Como se ganhar um mundial fosse tipo ir à padaria - que você vai na certeza de buscar algo e o traz. Embora, sabemos que a aversão a Neymar não é tão somente ou unicamente 'campal'.

Portanto, dentre tudo e muitas vez contra alguns 'todos', Neymar segue fazendo história na seleção brasileira. Tornando-se cada vez mais ícone e ídolo. Quer queiram ou não.

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