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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 28/08/2020 08:43 | Atualizada em 28/08/2020 09:13

ARAPIRACA: Aqui, onde não se vive sem o Futebol Amador

Uma cultura fincada, firme e que resiste ao tempo.

Algo se faz necessário e fundamental em Arapiraca - o Futebol Amador.

Não sabemos bem ao certo quando começou. Nem quem trouxe ou quando. Mesmo sabendo que em 30 de outubro de 1924 a cidade nascera. Mesmo sabendo que o futebol já havia nascido em 1863 e trazido para o Brasil em 1895 - por Charles Miller. Não sabemos ao certo.

No entanto, em meio a história temos apenas uma certeza: o amor pelo futebol.

Longe das gigantes estruturas, holofotes, show business e o alto poder financeiro, o Futebol Amador tem algo que não se mede ou paga - a sua essência. Sendo no barro ou na grama ou quase grama. Nos campos de 11' ou society ou nas quadras ou na rua.

Sendo onde for, ele, em Arapiraca é vital. Do campo do Ceasa ao 'infinito' campo da estação; ou nos novos e antigos complexos de futebol society. Dentro da cidade ou ao ser redor. Sempre há um lugar que tenha, que respire o futebol amador.

O Futebol Amador por aqui é forte, resistente. É o "lugar" onde todo o peso do trabalho, responsabilidades e vivência são, por um momento, esquecidos. Sendo aos domingos, sábados ou em meio a semana. Não importa. Ele se faz singular em meio a toda sua pluralidade.

É a espera pelo dia. Do jogo, do racha, da resenha, dos encontros - da felicidade. Sabe quando uma criança vive a espera e a expectativa de ganhar um presente ou de uma data importante? Acho que essa a sensação.

Um 'lugar' onde famílias são construídas através dele mesmo. Algo que podemos chamar de fraternidade - que em meio às várias disputas ainda perdura.

Terra com lei. Onde é primordial ter respeito. Vem dela também, "até", a sobrevivência. Na movimentação de várias e várias emoções o Futebol Amador consegue ser sustento. Vem dele também o pão de cada dia de vários que o amam.

Sabemos ao certo, sim. Sobre toda a sua importância; humanitária, comunitária, cidadã. Sabemos ainda mais toda a sua relevância e valor. Da cidade que nasceu, cresceu e ainda cresce. Tendo uma cultura atemporal e certamente infinita. Escrevendo e descrevendo vejo que não há uma só definição - ainda bem.

Então, vivamos. Deixemos então a diversidade falar por si. Por mim e por vocês. Sabendo que, em Arapiraca, não se vive sem o Futebol Amador.

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