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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 16/06/2020 08:29

BRASIL: O futebol brasileiro vive um delírio em meio à Pandemia

Alguns estaduais tem datas para retorno definidas. A exemplos dos Campeonatos Catarinense e Carioca.

O "país do futebol" parece viver um delírio. Uma desconexão com a realidade vivida.

Como imaginar o retorno de campeonatos em meio à Pandemia, num país onde já foram registrados quase 1 milhão de casos confirmados de Covid-19 e mais de 44 mil mortes?

A pressa continua e falta de bom senso junto dela. Algumas definições de retornos começam a aparecer. Dois estaduais têm datas definidas para suas respectivos voltas. O "pioneiro" é o de Santa Catarina, que já anunciou a retomada para o dia 8 de julho.

No Rio de Janeiro, após arbitral na última segunda-feira (15), a FERJ e os clubes, exceto Fluminense e Botafogo, aprovaram a volta para 20 de junho. Com possibilidade de antecipação de partidas para equipes que já se consideram prontas, como Flamengo x Bangu, que podem fazer o jogo de retorno na próxima quinta-feira (18). Porém, a entidade aguarda agora a aprovação das autoridades para o protocolo de segurança elaborado para a retomada.

Chega a ser absurdo pensar em retornar com o futebol neste momento.

E sei. Vão falar que tem todo o aparato de segurança, protocolos e medidas. Sei também que o futebol é sustento de muita gente. Que é dele de onde vem o sustento de muito pai de família. No entanto, será que estão pensando em vidas? Será que o pensamento é mesmo na saúde?

O que já começa a me enojar nessas situações, são as ações de alguns que fazem o futebol brasileiro. A politicagem que já se faz presente, onde tudo se corrompe. Egocentrismo descabido, falta de senso humanitário, soberba, ganância, egoísmo, etc.

Acontece algo paralelo, como se fosse uma disputa. Como se vissem vantagem em acelerar o retorno. Um enorme paradoxo que ocorre em meio a um mal que está longe do fim. Até pela consciência popular e política que impera no país.

Para mim, não há nada a comemorar. É meio que uma derrota, uma perda. Inconsequência que pode custar caro, muito caro. Uma tragédia anunciada.

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