Será que o papo de renovação acontecerá? Terá novidades? Ou a mesmice continuará?

Estas são apenas algumas das milhares das perguntas que cercam Tite, na Seleção Brasileira.

Tiraremos quaisquer dúvidas hoje, quando o treinador convocar a rapaziada para os primeiros jogos das Eliminatórias para a Copa de 2022. O Brasil enfrenta a Bolívia, na Arena Pernambuco, no dia 27, e o Peru, em Lima, dia 31.

Os vários questionamentos sobre o trabalho do técnico implica em suas convocações e porquê não dizer, também, convicções. Explicações pouco explicativas, critérios divergentes com o que o próprio Tite diz. São alguns dos fatores para tais questões.

Dentro de campo, um time sem alma. Burocrático e pragmático. Na tradução do bom português: um time robótico, que faz sempre o mesmo - tudo aquilo que não condiz com a essência do futebol brasileiro. Por muitas vezes transparece que os jogadores estão ali por total obrigação e não por prazer.

O técnico gosta muito de citar a palavra "meritocracia". Ou seja, merecimento - mérito de estar lá.

No entanto, o que nós estamos vendo nos últimos 'chamados', não tem nada a ver com tais significados. Algo que se torna até contraditório. Até porque, em minha opinião, o tal merecimento tem a ver com o momento. Isto é, se o jogador vive um ou vem vivendo, tem que ser chamado. Necessariamente.

Para esta convocação, ele não contará com alguns jogadores que podem estar na lista, por conta de suspensão e contusões.

No entanto, acredito que essa é a hora de mudar os conceitos e ideias. Lógico, não dá para dissipar uma base que foi montada, mas também não dá para repetir os mesmos erros. A Seleção não pode virar casa de apoio para quem não vem jogando bem.

Portanto, eu começaria de hoje a tal mudança e renovação. Levaria, primeiramente, se possível, pelo menos quatro jogadores do Flamengo. Olharia mais para o futebol brasileiro e chamaria os jogadores jovens que vem se destacando há muito tempo na Europa. Mesclaria a experiência e juventude, com proporções parecidas. E usaria a velha e boa máxima do futebol: joga quem tiver melhor. Ponto.
Eu sei que não é fácil ser o técnico da Seleção. Mas e aí?! Se você fosse Tite, o que faria?