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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 24/09/2019 07:50 | Atualizada em 24/09/2019 08:57

FUTEBOL: Prêmio "The Best" e suas divergentes mudanças de critérios

Em cerimônia, ontem (23), em Milão, Messi chegou ao seu sexto prêmio de melhor do mundo da FIFA, seguido de Van Dijk e Cristiano Ronaldo.

Um prêmio com critérios definidos ou não?

As mudanças de critérios para decidir quem é o melhor do mundo, segundo a FIFA, é algo no mínimo estranho. Não que o prêmio dado para Messi tenha sido absurdo, lógico que não. Tecnicamente e individualmente ele foi muito bem.

Lembrando que a votação teve o seguinte colégio eleitoral: técnicos de todas as seleções filiadas a FIFA, um jornalista de cada país e internautas que votaram na enquete no site da FIFA.

Daí vem outras perguntas. Mas qual critério? O individual ou o coletivo?

Refresquemos nossas memórias e lembremos de mudanças de critérios.

Em 2010, o holandês Wesley Sneijder, até então meia da Inter de Milão, venceu o Campeonato Italiano, a Liga dos Campeões da Europa, foi finalista da Copa do Mundo e venceu o Mundial de Clubes. Em todas as competições sendo decisivo e protagonista. Porém, o prêmio de Melhor do Mundo foi dado a Messi. Pois o argentino teve uma temporada melhor individualmente.

Em 2013, o francês Frank Ribey, jogando pelo Bayern de Munique, venceu o Campeonato Alemão, a Liga dos Campeões da Europa, o prêmio de melhor jogador europeu e o Mundial de Clubes. No entanto, o prêmio foi dado para Cristiano Ronaldo, que foi melhor individualmente. Marcando vários gols, mas sem títulos.

Num passado mais recente, em 2018, Cristiano Ronaldo, ainda pelo Real Madrid, venceu a Liga dos Campeões, o Mundial de Clubes, Supercopas Europeia e Espanhola, além de ter um aproveitamento individual excelente. Contudo, o prêmio foi dado para Modric, que teve um desempenho coletivo igual (pois jogavam no mesmo clube), o que mudou foi o fato da Croácia conseguir chegar a final da Copa do Mundo. Em meu ver, uma das maiores injustiças desse prêmio.

Dessa vez, a "vítima" foi outro holandês. O zagueiro Van Dijk. Ele que individualmente e coletivamente foi incontestável, quase que impecável. Venceu a Liga dos Campeões (sendo o melhor defensor), foi melhor jogador da Premier League, venceu a Supercopa da Europa e ficou absurdos mais de 60 jogos sem tomar um drible. Sendo protagonista e decisivo em seu clube e seleção. Mas, o prêmio foi dado para Messi, pela parte individual (inferior a de CR7 ano passado e que não venceu).

Aqui mesmo eu postei. O prêmio de melhor da UEFA dado para o defensor, supostamente seria um consolo para direcionar o "The Best". E foi o que aconteceu. Mudaram mais uma vez o critério. Foi até absurdamente dito que a Liga dos Campeões não poderia ser aspecto de opinião para voto. Agora, né?! Outros anos foi. É algo bizarro.

Portanto, para mim é um prêmio fajuto, direcionado e sem um norte para as escolhas. Repito: não foi absurdo o prêmio ter sido dado a Messi. Porém, o método de escolha tomou outro rumo, novamente. São "regras" que servem para uns e outros não. Essa bizarrice vai continuar, mais "injustiçados" vão aparecer e as divergências irão perdurar.

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