Atletas da seleção brasileira de vôlei e o técnico Bernardinho foram a um shopping em Maceió, no bairro da Cruz das Almas, para uma sessão de autógrafos na tarde de terça. Junto ao treinador, os levantadores Raphael e Bruninho, o oposto Renan e o líbero Serginho receberam torcedores de várias idades. O Brasil disputa o Sul-Americano em Alagoas e estreia nesta quarta, às 19h15, contra o Peru, no Ginásio do Sesi.

O encontro durou pouco tempo, mas realizou o sonho de muita gente. Foi o caso de Elza Azevedo, de 28 anos, que falou da oportunidade de conversar com os jogadores da seleção.

- Estou morrendo de tanta emoção. Eles são o máximo, estou muito feliz. Sempre fui fã de vôlei, nunca joguei, mas amo eles. Quando eles jogam , pode ser de madrugada ou qualquer hora, eu acordo. E vou aos jogos deles no ginásio do Sesi - contou.

Se engana quem pensa que Bruninho, Serginho, Raphael e Renan foram os mais tietados. O técnico Bernardinho foi muito assediado pela torcida alagoana e retribuiu o carinho. Dona Deise Cabral, de 77 anos, foi especialmente à sessão para conhecer o treinador.

- Bernadinho é um show. Ele é show de bola. Ele resume a alegria que é o vôlei. Esse esporte para mim está em primeiro lugar. Joguei vôlei no Iate Clube Pajuçara, brinquei muito, amo esse esporte. Mas não vou aos jogos no Sesi porque tem muita gente. Vim aqui conhecê-los e com esse beijo que ganhei [do Bernardinho] vou viver mais 40 anos.

O dia foi especial também para uma família, que aproveitou a terça para tirar foto com todos os jogadores e com o treinador. Mônica Barros, mãe de Guilherme, de seis anos, e Giulia, de nove, levou os filhos para conhecer os ídolos e conta que o caçula tem uma paixão especial pelo vôlei, apesar da concorrência do futebol.

- Quando o Guilherme tinha 4 anos ele assistia a todos os jogos de vôlei. Um dia ele me disse: "Mamãe, quando eu crescer, eu vou ser um jogador de vôlei e vou jogar em Minas ou em São Paulo, onde é mais forte". Ele assiste a todos os jogos de vôlei. Mas agora ele está tendo mais queda pelo futebol, mas ele gosta de esportes em geral. Já a Giulia é bailarina e quer ser jogadora de futsal, mas ela ama o vôlei também.

Retribuindo o carinho
O mais procurado pela torcida alagoana, Bernardinho contou que é emocionante estar perto dos fãs e receber o carinho e o entusiasmo. Ele destacou também que os jogadores devem levar esse sentimento pelo resto da vida.

- Estamos muito emocionados com o jeito de tratar, é um amor incrível. As pessoas falam com muita sinceridade de torcer, de dar apoio. É uma coisa contagiante que a gente leva pra vida da gente. A gente recebe o carinho de várias pessoas de diferentes faixas etárias, de mais diversas origens e isso é emocionante. É uma coisa que eu quero que todos eles [os jogadores] passem, vivam e entendam a importância que o nosso trabalho tem para as pessoas. Isso é uma experiência única que um esportista pode passar, e retribuir esse carinho com um mínimo de atenção, porque as pessoas merecem - declarou o treinador.

O líbero Serginho jogará pela primeira vez em Maceió. Falou sobre a oportunidade de estar na capital alagoana e espera casa cheia nos jogos da seleção brasileira.

- Eu estou muito feliz. Nunca joguei aqui em Maceió. A seleção brasileira também é muito difícil de vir aqui, a gente sempre joga no Rio ou em São Paulo, Belo Horizonte. E é uma oportunidade de estar perto do público. É uma honra muito grande estar aqui, sei que a casa vai estar cheia, então quero me divertir bastante, trocar esse carinho com a torcida alagoana, porque é uma oportunidade deles e nossa também de poder estar aqui. 

Do Globo Esporte/AL