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Postada em 30/10/2016 14:04 | Atualizada em 30/10/2016 14:12 | Por Todo Segundo

Nova direção pode ser “luz no fim do túnel” para o ASA em 2017

Em série crise financeira desde o ano anterior, a equipe arapiraquense sofre com a falta de investimentos
Nova direção pode ser “luz no fim do túnel” para o ASA em 2017 - Foto: Divulgação
O ano de 2016 mostrava um cenário obscuro para o ASA. Em série crise financeira desde o ano anterior, a equipe arapiraquense sofreu com a falta de investimentos, não fez um Campeonato Alagoano a altura da sua história e a sequencia da temporada poderia ser pior, mas chegou muito perto de um final feliz, caso o time não tivesse sido eliminado pelo Guarani e desperdiçado a chance de retornar ao Brasileiro da Série B. No entanto, os últimos capítulos desta novela na atual temporada ainda reservam boas novas, com a aclamação de um novo presidente, um filho da terra, o radialista Nelson Filho.

Mas, voltando a cronologia dos fatos, o ASA começou o Campeonato Alagoano comandado pelo técnico Vica. O treinador que já foi considerado herói e que está na história do clube, já não tinha mais a mesma autonomia, até pela falta de dinheiro.

A campanha dentro de campo não foi das melhores, claramente. O time que foi o maior campeão estadual entre 2000 e 2010, foi eliminado ainda durante o hexagonal final, ficando de fora da semifinal da competição.

Diante da crise, Vica acabou deixando o comando técnico do clube, fazendo com que o alvinegro mudasse toda a sua programação visando o Brasileiro da Série C. para o comando técnico foi contratado o técnico Betinho, conhecido e respeitado no Estado de Sergipe por seu trabalho no Confiança.

Porém, o treinador nem teve tempo de comandar o clube oficialmente. A crise financeira e nos bastidores forçaram o técnico a deixar o clube arapiraquense e voltar para o Confiança.

Neste meio tempo, o presidente Bruno Euclides, pressionado por conta da crise, renunciou ao cargo, abrindo espaço para o médico Hellycarlos Albuquerque, que assumiu não apenas um clube que precisava dar respostas, mas também todos os seus problemas.

Jaelson Marcelino, ídolo do time no título alagoano de 2000 e com grande trabalho realizado no Coruripe, foi contratado como técnico. O começo foi equilibrado, tendo

em vista que o ASA teve problemas na formação do elenco, pagamento de salários e dívidas.

Como se não fosse o bastante toda a crise, a possibilidade de desistência da Série C foi cogitada e com ela, possíveis punições, como ficar de fora de competições oficiais por dois anos.

O ASA enfim, iniciou a competição e no meio do caminho, Jaelson Marcelino foi demitido. O Ano era de penitência para o clube, que apostava em seus heróis para salvar o time dentro de campo. Vica, Jaelson e por fim, Paulo Foiani, o volante que conseguiu o acesso para a Série B em 2009.

No comando da equipe, empates em casa, vitórias fora. Equilíbrio que classificou o time alagoano para a fase de mata-mata da terceira divisão, para enfrentar o time de melhor campanha, o tradicional Guarani de Campinas.

Em casa, uma vitória empolgante por 3 a 1, mas na volta, com falhas coletivas, o time arapiraquense foi derrotado por 3 a 0 e acabou eliminado, perdendo a chance de voltar para a Série B.

A sequencia do trabalho

O final do ano poderia ser bem pior para o ASA. Afinal, o time segue endividado, com débitos a pagar em todos os setores e instâncias, que giram em torno de R$ 3 milhões.

Arapiraca é uma cidade economicamente forte, passa por uma mudança no cenário político, tendo em vista que o grupo político que administrou o município por aproximadamente 24 anos, será substituído pelo prefeito eleito Rogério Teófilo.

O ASA também passará por mudanças. Após a renuncia de Bruno Euclides, o médico Hellycarlos Albuquerque assumiu e até se dispôs a continuar, mas um grupo forte da cidade, formado por empresários e autoridades públicas, queriam um outro nome e de uma lista, foi escolhido o nome do radialista Nelson Filho.

O profissional da comunicação tem uma grande ligação e respeito com políticos e com empresários da cidade e por isso, deve representar um “momento da virada” no alvinegro.

Em 2017, mesmo com as dívidas “batendo na porta”, o ASA deve formar um time barato e competitivo, buscando retomar o caminho das vitórias, seja no Alagoano, Copa do Brasil e consequentemente uma grande participação no Brasileiro da Série C, na qual brigará novamente pelo acesso.

Do Minuto Esporte
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