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Brasil
Postada em 05/10/2015 19:16 | Por Todo Segundo

"Temos um Brasil para governar até 2018", afirma Dilma

Em cerimônia de posse dos novos ministros, Dilma mandou recado
"Temos um Brasil para governar até 2018", afirma Dilma - Foto: Divulgação
Em um recado à oposição que pede o seu impeachment, a presidente Dilma Rousseff encerrou o discurso durante a cerimônia de posse dos novos ministros dizendo que ela e a nova equipe têm um País para governar até 2018, ano em que termina o seu mandato.

"Recomendo a todos muita dedicação, pois temos um Brasil para governar até 2018", disse a presidente.

Assim como na sexta-feira, quando anunciou a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, Dilma afirmou que o principal objetivo da reforma ministerial era reorganizar a sua base de sustentação no Congresso para garantir a governabilidade.

Ela pediu aos novos ministros diálogo "constante" com os parlamentares e demais segmentos da sociedade. "Dialoguem muito e sempre com parlamentares, prefeitos, governadores, partidos e movimentos sociais", disse.

Sempre enfatizando a necessidade de reequilibrar as contas do governo, a presidente afirmou ainda que a "principal orientação" aos novos ministros é que eles trabalhassem "com mais foco, com mais eficiência, fazendo mais com menos recursos".

Ela também fez questão de destacar que o governo está trabalhando "intensamente" para superar a fase da crise econômica e reforçou que os benefícios sociais do governo não serão extintos, apesar de alguns já terem sofrido redução de repasse. "Devemos nos esforçar para que nenhuma ação fundamental à população seja descontinuada", disse.

Gafe. Durante a posse coletiva de ministros, Dilma deu uma bronca pública no mestre de cerimônias que anunciou Nilma Lino Gomes como a nova titular da "Igualdade Racial, Mulheres e Direitos Humanos". A ordem correta é Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. "As mulheres vão entender, porque estou corrigindo", disse a presidente, antes de iniciar seu discurso, sob aplausos dos presentes.

Ela também criticou o fato de o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, ter ficado de fora da lista de autoridades presentes. "Hoje o pessoal do protocolo está meio esquecido, Edinho", disse Dilma.

Mercadante. Dilma reservou o seu abraço mais apertado e seu cumprimento mais carinhoso ao ministro Aloizio Mercadante, que deixou a Casa Civil para assumir o Ministério da Educação, pasta que já ocupou durante o primeiro mandato da petista.

Chamando-o de "amigo", ela disse que estava designando a ele o "compromisso maior do governo", que era dar a cada brasileiro uma educação de qualidade.  "Meu amigo Mercadante no Ministério da Educação vai dar sequência ao nosso compromisso maior", disse. "Vamos continuar trabalhando para dar a cada brasileiro e brasileira o melhor passaporte para o futuro, que é o acesso à educação de qualidade."

Depois de muita pressão dos aliados e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma aceitou substituir o seu homem de confiança pelo ministro Jaques Wagner. Wagner é considerado mais habilidoso do que Mercadante, que na Casa Civil comprou briga com o PMDB e até com petistas.

Além de Jaques Wagner, Mercadante e Nilma, foram empossados nesta segunda-feira Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Aldo Rebelo (Defesa); Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social); Marcelo Castro (Saúde), Helder Barbalho (Portos); Celso Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação); André Figueiredo (Comunicações). Marcos Antonio Amaro dos Santos foi nomeado para exercer o cargo de chefe da Casa Militar da Presidência da República. (AE)

Do Diário do Poder
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